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Congresso em Foco
10/10/2006 | Atualizado às 16:36
A Polícia Federal já sabe quem sacou US$ 100 mil dos US$ 248 mil que seriam usados por pessoas ligadas ao PT para comprar o dossiê que envolveria candidatos tucanos na máfia das ambulâncias. A lista com os nomes será entregue nesta terça-feira ao delegado Diógenes Curado, responsável pelo caso.
O delegado da PF em Brasília, Luiz Flávio Zampronha, está com o material e já desembarcou em Cuiabá (MT) para entregá-lo a Diógenes. O rastreamento das notas apontou os donos do dinheiro. Os US$ 100 mil estavam em cédulas seriadas, o que permitiu saber de onde saíram os recursos. Não foi possível identificar a origem do restante dos dólares, em notas aleatórias.
No último dia 15 de setembro, a PF prendeu, em um hotel na capital paulista, Gedimar Passos e Valdebran Padilha, na época ligados ao PT. Eles estavam com R$ 1,7 milhão - uma parte em dólar - para comprar documentos que vinculariam o ex-ministro José Serra e o presidenciável tucano Geraldo Alckmin ao esquema dos sanguessugas.
Desde então, a polícia tenta descobrir a origem dos recursos. A oposição alega que a corporação tem retardado as investigações por conta das eleições, mas os agentes afirmam que o dinheiro foi sacado em pequenas quantidades, o que torna difícil saber de onde ele saiu.
Mais de sete casas de câmbio são investigadas pela PF, que aguarda a autorização da Justiça Federal para ter acesso ao sigilo telefônico dos envolvidos no episódio.
A partir dessas informações, a polícia espera descobrir se houve contatos entre os ex-dirigentes petistas e instituições financeiras, casas de câmbio e doleiros para captar os recursos para a compra do documento. (Renaro Cardozo)
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