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Congresso em Foco
13/7/2005 23:30
Edson Sardinha |
Barbajan, professor do curso de mestrado do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), acredita que a mudança na legislação deve tornar os bancos brasileiros mais competitivos, obrigando-os a reduzir as taxas cobradas dos clientes. O problema é que o remédio pode ter vindo tarde demais. Nos últimos dez anos, na esteira do Plano Real, o setor foi sacudido pela privatização de bancos públicos, a entrada e a saída de instituições estrangeiras e o saneamento de bancos com problemas de solvência. "É preciso pensar em como tornar o setor bancário mais competitivo. Esse projeto (PLP 344/03) é importante, mas ele, por si só, não diminui a concentração bancária, apenas impede que ela seja ainda maior", ressalva. O economista aponta a expansão das cooperativas de crédito e a concessão de empréstimos com crédito consignado como medidas complementares para estimular a competição entre as instituições e reduzir o spread bancário. Lei de Falências A taxa de risco, segundo o Banco Central, é o terceiro item de maior influência sobre o "spread" bancário, respondendo por 17% da composição. Fica atrás apenas dos impostos (29%) e do lucro (40%). Os 14% restantes teriam como destino a cobertura das despesas administrativas. Poder concentrado Os indicadores, porém, são vistos com cautela pelo próprio secretário de Direito Econômico, Daniel Goldberg. Segundo ele, é preciso analisar com mais profundidade o grau de concentração do setor. O órgão, vinculado ao Ministério da Justiça, compõe o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e passará a analisar os processos de fusão dos bancos, caso o Projeto de Lei Complementar 344/02 seja aprovado. De acordo com Goldberg, antes de se tirar qualquer conclusão é necessário observar, caso a caso, os produtos oferecidos pelos bancos e verificar se eles criam obstáculos para que os clientes troquem de instituição. "O consumidor tem de ter a facilidade de trocar de um banco como quem troca de produtos de limpeza", disse, durante uma audiência na Câmara. |
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