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Meirelles: "Temos pressa, mas não podemos errar"

Congresso em Foco

20/5/2016 | Atualizado 21/5/2016 às 15:57

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[caption id="attachment_244609" align="alignleft" width="285" caption="Henrique Meirelles: "todos têm que dar a sua cota de sacrifício""][fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Em entrevista ao jornal Correio Braziliense desta sexta-feira (20), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles falou sobre a dificuldade de lidar com a ansiedade da população e de investidores em relação às medidas a serem adotados pelo governo Temer para recuperar a economia. Ao mesmo tempo em que a gestão do peemedebista precisa dar uma resposta rápida, ela também deve ser certeira. Assim, as ações precisam passar por um processo de amadurecimento internamente entre os gestores antes de serem anunciadas, avalia Meirelles. "Vamos devagar. Porque nós estamos com pressa e não podemos errar. Agora, temos de acertar", afirma o ministro. Meirelles reforçou que governo tem compromisso com a  agenda de reformas necessárias no momento, que já vem sendo discutida antes mesmo da posse de Temer como presidente interino. O objetivo é tirar o país da recessão e "criar condições para o crescimento sustentável". Entre as providências previstas estão a adoção de medidas de curto prazo para aquecer a economia, como concessão de crédito, sem perder de vista ações de ajuste fiscal que "demonstrem que a trajetória da dívida pública vai se estabilizar, em algum momento" para em seguida começar a cair gradualmente. O ministro traça apenas um panorama geral dos objetivos, sem detalhar as ações que serão de fato adotadas. "Por enquanto estou evitando dizer isso", disse o ministro. "Exatamente para não corrermos o risco de gerar novas frustrações, nós não podemos ceder à ansiedade. Muitas vezes, isso leva à frustração, e a medidas precipitadas e mal estudadas para poder satisfazer a ansiedade", justificou. A cautela acompanha o ministro, que prefere não estabelecer prazos para o início da recuperação da economia. "Um erro cometido várias vezes por governantes é que são muito otimistas em suas projeções. Projeções que depois não se realizam são negativas porque começam a criar frustração, mesmo que tudo esteja sendo feito certo. Eu sou muito cuidadoso". Para a equipe econômica do novo governo, o processo de recuperação começa com o dimensionamento exato do déficit das contas públicas deste ano. Após esta etapa, tem início a formatação de medidas e sua negociação com o Congresso. O tamanho exato do rombo será revelado na próxima segunda-feira (23), quando será apresentado ao Congresso o projeto de revisão da meta fiscal. Meirelles acredita que o governo não terá dificuldades em negociar com os parlamentares a aprovação de medidas consideradas necessárias para a recuperação econômica. "É um governo que tem participação muito grande do  Congresso na sua entrada. Então, tem grande capacidade de negociação", disse o ministro. Comparando a situação econômica atual com a de 2003, quando comandou o Banco Central, Meirelles avalia que, no momento, a situação fiscal é bem pior. O ministro avalia que muitas mudanças dependem de alterações legais e até mesmo de mudanças constitucionais. "Eu diria que é uma situação grave, que exige medidas duras e medidas importantes. Já iniciamos esse trabalho, de explicar à sociedade. Já começou a diminuição de ministérios. Depois, virá a extinção de cargos comissionados. E por aí vai. O governo começa a cortar na carne exatamente para dar a demonstração à sociedade. Nós sabemos que o povo é sábio - muito mais sábio do que alguns dirigentes pensam -, desde que tenha as informações corretas", disse o ministro, acrescentando que todos têm que contribuir com a sua cota de sacrifícios. "Todos temos que dar a nossa parte. Todos têm que dar a sua cota de sacrifício". Leia a entrevista completa no jornal Correio Braziliense Mais sobre economia brasileira Mais sobre gestão pública
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