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Crescimento Econômico
Congresso em Foco
22/11/2025 9:00
A economia brasileira registrou crescimento de 0,1% no terceiro trimestre de 2025 em comparação com o segundo trimestre, e acumulou alta de 2,5% em 12 meses. Os dados são do Monitor do PIB, estudo mensal do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV.
Segundo o levantamento, a atividade econômica manteve-se praticamente estável de agosto para setembro, sem variações relevantes. O monitor fornece estimativas sobre o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB), indicador que mede a produção de bens e serviços no país.
Os dados trimestrais e mensais foram ajustados sazonalmente para permitir comparações mais precisas entre períodos distintos. A FGV estima o PIB brasileiro em R$ 9,370 trilhões no acumulado até o terceiro trimestre.
De acordo com a economista Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, o setor de serviços e o consumo das famílias, os dois maiores componentes do PIB, permaneceram estagnados, e "os outros componentes pouco contribuíram para um desempenho mais forte da economia".
Ao analisar os dados interanuais, considerados menos voláteis, a FGV observou desaceleração significativa no consumo das famílias. O indicador, que vinha crescendo acima de 3% ao ano desde 2021, avançou apenas 0,2% no terceiro trimestre de 2025, ante igual período de 2024. "Apesar do resultado levemente positivo, o consumo de bens apresentou desempenho negativo, tanto em duráveis como em não duráveis. O consumo de serviços, apesar de positivo, desacelerou significativamente no último trimestre", aponta o estudo.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede os investimentos na capacidade produtiva do país, recuou 0,4% na comparação entre os terceiros trimestres de 2024 e 2025, puxada pela fraqueza do segmento de máquinas e equipamentos. É a primeira queda desde o trimestre móvel encerrado em janeiro de 2023.
Em sentido oposto, as exportações cresceram 7% no mesmo período, registrando a maior alta desde o trimestre móvel encerrado em maio de 2024. Houve avanço em todos os grupos de produtos, com destaque para os da indústria extrativa, responsáveis por cerca de 44% do crescimento total das vendas externas.
O Monitor do PIB é um dos indicadores que ajudam a medir o ritmo da economia. Outro termômetro é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado na segunda-feira (17). O IBC-Br apontou recuos de 0,2% na passagem de agosto para setembro e de 0,9% no terceiro trimestre frente ao segundo. No acumulado de 12 meses, entretanto, houve expansão de 3%.
O resultado oficial do PIB, divulgado trimestralmente pelo IBGE, será apresentado no dia 4 de dezembro, com os dados referentes ao terceiro trimestre de 2025.
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