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O maior problema de Temer está no PMDB

Congresso em Foco

12/5/2016 | Atualizado 13/5/2016 às 0:49

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No final da tarde desta quinta-feira (12), o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), um dos mais importantes nomes do seu partido, preferiu ficar no gabinete depois que recebeu em audiência o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, e não apareceu na posse do presidente Michel Temer como chefe interino do Executivo. Um dia antes, quando o Senado votava o afastamento da presidente Dilma Rousseff e o presidente interino escolhia seus ministros, os peemedebistas faziam tudo para esconder a insatisfação da bancada de senadores com a configuração do novo governo. Tentaram esconder o constrangimento com a ausência de Renan na posse do novo chefe do Executivo. Mas, na condição de dirigente da legenda, e com relações de uma amizade aparente com Temer, fica sem explicação a ausência do presidente do Congresso na posse do novo governo, a não ser a crise interna da legenda na guerra pela ocupação dos espaços na nova configuração do poder. Temer nomeou ministro dos Transportes, pasta turbinada com as áreas de portos e aeroportos, o deputado Maurício Quintela Lessa (PR-AL), e principal adversário político de Renan no estado. [caption id="attachment_243388" align="alignright" width="360" caption="Renan não foi à posse de Temer e revela crise latente no PMDB"][fotografo]Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Apenas um senador do PMDB, Romero Jucá (RR), estava na lista de ministros. Os deputados foram agraciados com a pasta do Esporte, ocupada pelo líder da bancada na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), e do Desenvolvimento Social e Agrário, com Osmar Terra (RS).  Picciani votou contra o impeachment e mesmo assim conseguiu a vaga por exigência do PMDB do Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas, e de Picciani pai, presidente da Assembleia Legislativa fluminense, há muito tempo a favor do afastamento da presidente. Terra representa a ala dos Talibãs da bancada e é líder do movimento pelo afastamento de Dilma. Além dos dois parlamentares com mandato, a equipe de Temer tem os ex-deputados Geddel Vieira Lima, Eliseu Padilha, Henrique Eduardo Alves e, escolhido de última hora, Hélder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA). Todos derrotados nas últimas eleições de que participaram. Barbalho pai foi contra o rompimento do partido com o governo da petista Dilma Rousseff e também se posicionou pela permanência da presidente no cargo. O filho fez campanha para manter Dilma. Os problemas de Temer com seu partido aumentaram quando ele decidiu entregar o ministério da Saúde, até o afastamento de Dilma nas mãos do PMDB, ao PP. Agora, assumiu a pasta o deputado Ricardo Barros (PR).  A mudança vai expor uma nova situação: mais de 40 deputados do PMDB indicaram todo o segundo escalão da Saúde e dirigentes dos hospitais federais espalhados pelo país. Fora da pasta, os dirigentes da gigantesca estrutura do ministério deverão ser substituídos por gente da confiança de Barros. Com a ida de Picciani para o ministério, a liderança da bancada do PMDB na Câmara ficará nas mãos de Leonardo Quintão (MG). Ele trabalhou duro pelo afastamento da presidente e chegou a tentar a liderança. Na primeira semana da gestão Temer, a bancada de deputados da legenda entrará em uma disputa acirrada pelo posto de líder. Há pelo menos quatro postulantes que já estão em campanha - além do próprio Quintão, Lúcio Vieira Lima, irmão do ministro Geddel; Baleia Rossi (SP) e Hugo Motta (PB), homem de confiança do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na CPI da Petrobras. Para quem formou um governo congressual e precisa de apoio, o novo presidente navegará em águas turvas dentro do próprio partido. Mais sobre crise política Mais sobre crise na base
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