[caption id="attachment_231629" align="alignleft" width="285" caption="Integrantes da oposição também participaram do protesto em São Paulo"]

[fotografo]Divugalção[/fotografo][/caption]Integrantes da oposição viram o tamanho das manifestações deste domingo como um reforço à pressão pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em São Paulo, organizadores estimam a presença em aproximadamente 1,5 milhão de pessoas. Na capital do país, a Polícia Militar divulgou 100 mil presentes, enquanto os integrantes do protesto calcularam em 200 mil.
"Depois desse protesto, teremos uma maioria segura de até 400 deputados pelo impeachment", afirmou o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO). Para o senador goiano, "é tudo questão de tempo". Se a denúncia for aceita pela Câmara, segue para análise do Senado. "A população precisa continuar pressionando", completou.
Em Belo Horizonte, antes de seguir para o protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, o senador
Aécio Neves (PSDB-MG) disse que os manifestantes foram às ruas para defender que o "Brasil merece algo melhor". "Vamos buscar a saída para esse impasse através daquilo que a Constituição determina", afirmou.
Para o coordenador de comitê Impeachment Já, deputado
Mendonça Filho (DEM-PE), não é possível mais "tolerar o governo do PT". "[Para derrubar Dilma, é preciso] povo na rua, pressão no Congresso Nacional para a gente derrubar esse governo pela via constitucional que é o impeachment", afirmou.
Segundo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a discussão sobre o impeachment deve ser retomada na quinta-feira (17). Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para quarta-feira (16) a análise do embargo de declaração contra a decisão que anulou a formação da comissão especial e definiu um novo rito para o processo.
Mais sobre o Brasil nas ruas