Governo tenta evitar confronto entre manifestantes em Brasília
Congresso em Foco
11/3/2016 | Atualizado às 10:32
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[caption id="attachment_231038" align="alignleft" width="270" caption="Ato pró-Dilma deve acontecer a dois quilômetros do protesto contra o governo"]
[fotografo]Valter Campanato/ Agência Brasil[/fotografo][/caption]Alegando temor com possíveis confrontos entre manifestantes pró e contrários ao governo Dilma, o governo do Distrito Federal notificou o diretório do PT em Brasília a realizar a manifestação que organiza para o próximo domingo (13) longe da Esplanada dos Ministérios. A determinação, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, ocorreu logo após a Polícia Militar estimar em 110 mil o número de pessoas aguardadas para o protesto contra a presidente. Segundo a secretaria, os defensores do impeachment têm preferência por terem agendado antes a manifestação.
"Caso seja do interesse do partido, os organizadores podem indicar outro local no território do Distrito Federal para se reunirem", orientou a pasta. O governo do Distrito Federal teme que os petistas, que devem se concentrar na Torre de TV, no Eixo Monumental, e os militantes anti-Dilma se encontrem na Rodoviária do Plano Piloto, nas proximidades da Esplanada. Em 2013, a região foi palco de brigas entre manifestantes.
O diretório do PT em Brasília criticou a posição do governo. "O PT-DF hoje sofreu mais uma pressão da Secretaria de Segurança Pública do DF. O presidente regional, Policarpo, conversou por telefone com o governador Rodrigo Rollemberg. Foi afirmado pelo chefe do Executivo local que não haverá proibição da nossa manifestação. A posição da Secretaria de Segurança de considerar nosso ato na Torre de TV ilegal foi desautorizada pela manifestação do governador."
O deputado distrital Chico Vigilante (PT), um dos organizadores do protesto petista marcado para domingo, afirmou que "a manifestação está mantida porque este é um direito constitucional, não só do PT, como de qualquer outro cidadão que queira se manifestar". O distrital ainda criticou a atitude da secretária de Segurança, Márcia de Alencar Araújo. Segundo o parlamentar, "o protesto não depende de autorização de uma secretária que não consegue garantir a segurança da população".
Em São Paulo, coletivos culturais que preparavam um ato pró-Lula no próximo domingo adiaram o evento para o dia 20. A concentração estava marcada para a Praça Roosevelt, a apenas dois quilômetros da Avenida Paulista, onde serão realizados protestos contra o governo Dilma. O adiamento foi decidido após a conclusão dos simpatizantes do PT de que o potencial de conflito na capital paulista era grande.
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[fotografo]Valter Campanato/ Agência Brasil[/fotografo][/caption]Alegando temor com possíveis confrontos entre manifestantes pró e contrários ao governo Dilma, o governo do Distrito Federal notificou o diretório do PT em Brasília a realizar a manifestação que organiza para o próximo domingo (13) longe da Esplanada dos Ministérios. A determinação, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, ocorreu logo após a Polícia Militar estimar em 110 mil o número de pessoas aguardadas para o protesto contra a presidente. Segundo a secretaria, os defensores do impeachment têm preferência por terem agendado antes a manifestação.
"Caso seja do interesse do partido, os organizadores podem indicar outro local no território do Distrito Federal para se reunirem", orientou a pasta. O governo do Distrito Federal teme que os petistas, que devem se concentrar na Torre de TV, no Eixo Monumental, e os militantes anti-Dilma se encontrem na Rodoviária do Plano Piloto, nas proximidades da Esplanada. Em 2013, a região foi palco de brigas entre manifestantes.
O diretório do PT em Brasília criticou a posição do governo. "O PT-DF hoje sofreu mais uma pressão da Secretaria de Segurança Pública do DF. O presidente regional, Policarpo, conversou por telefone com o governador Rodrigo Rollemberg. Foi afirmado pelo chefe do Executivo local que não haverá proibição da nossa manifestação. A posição da Secretaria de Segurança de considerar nosso ato na Torre de TV ilegal foi desautorizada pela manifestação do governador."
O deputado distrital Chico Vigilante (PT), um dos organizadores do protesto petista marcado para domingo, afirmou que "a manifestação está mantida porque este é um direito constitucional, não só do PT, como de qualquer outro cidadão que queira se manifestar". O distrital ainda criticou a atitude da secretária de Segurança, Márcia de Alencar Araújo. Segundo o parlamentar, "o protesto não depende de autorização de uma secretária que não consegue garantir a segurança da população".
Em São Paulo, coletivos culturais que preparavam um ato pró-Lula no próximo domingo adiaram o evento para o dia 20. A concentração estava marcada para a Praça Roosevelt, a apenas dois quilômetros da Avenida Paulista, onde serão realizados protestos contra o governo Dilma. O adiamento foi decidido após a conclusão dos simpatizantes do PT de que o potencial de conflito na capital paulista era grande.
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