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Na volta do Senado, petistas fazem desagravo a Lula

Congresso em Foco

2/2/2016 | Atualizado às 19:57

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[caption id="attachment_226073" align="alignleft" width="285" caption="Humberto Costa: "Não há nada que pese contra a honra de Lula""]Humberto Costa1" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2016/02/humberto-costa1.jpg" alt="" width="285" height="270" />[/caption] A primeira sessão do ano no Senado, realizada na tarde desta terça-feira (2), virou ato de desagravo ao ex-presidente Lula liderado por senadores do PT. Por duas horas, petistas se revezaram ao microfone para condenar o que chamaram de "campanha difamatória", "linchamento público", "processo de inquisição" e "manipulação de investigação" contra Lula. Único oposicionista presente no plenário até o início da noite, o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), disse que o discurso dos senadores petistas demonstrava desespero. "É um tom de desespero para desvirtuar fatos e manipular a verdade", atacou. "A bancada não vai deixar o presidente Lula ser atacado. Vamos à luta!", afirmou Lindbergh Farias (PT-RJ), que acusou o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) de acobertar as investigações de corrupção durante os seus dois mandatos. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que Lula é vítima de um "odioso cerco" promovido por certos setores do país que, segundo ele, não digerem a força política nem a ampla base social que tem o ex-presidente. "São ataques sistemáticos, que têm como objetivo desqualificá-lo como homem público e desconstruir a imagem de um presidente que deixou o cargo nos braços dos brasileiros, com mais de 80% de aprovação popular. Não há nada que pese contra a honra de Lula." Já o senador Jorge Viana (PT-AC) questionou o tratamento que o ex-presidente tem recebido pelos veículos de comunicação em geral e por integrantes do Judiciário e do Ministério Público. Segundo ele, a maior parte da mídia tentou transformar em "crime de Estado" a compra de uma canoa de R$ 4 mil pela ex-primeira-dama Marisa Letícia. A embarcação foi entregue no sítio que o ex-presidente diz ser de amigos e que recebeu reforma da Odebrecht. "É complexo de vira-latas, como dizia Nelson Rodrigues. Que país é esse em que tentam carimbar o governo que mais ajudou os pobres como um governo de corruptos? Que país é esse em que um homem honrado e sua companheira, Dona Marisa, têm que passar pelo que estão passando?", indagou Jorge Viana. A ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR), que é alvo de inquérito da Operação Lava Jato, afirmou que Lula sofreu um "linchamento público". "Foi sob os governos do PT que foram desenvolvidos os maiores avanços contra a corrupção", declarou. Também investigado na Lava Jato, Edison Lobão (PMDB-MA) classificou de "crueldade" o que tem sido feito contra o ex-presidente Lula. "Estou no Congresso Nacional, e como jornalista antes disso, há 50 anos, nunca vi um ex-presidente da república ser tratado com tanta crueldade, como estão fazendo agora com o ex-presidente Lula", afirmou o ex-ministro de Minas e Energia. A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) foi ainda mais veemente. "É um processo de inquisição que está sendo desferido contra o presidente Lula e contra Dona Marisa, da forma mais torpe, mas sórdida, mais leviana, mas irresponsável. Não se trata aqui só de dizer 'Como, de repente, vai-se tratar um ex-presidente desta maneira?' A questão não é exatamente essa, até porque, como diz o próprio Presidente Lula, ninguém está acima da lei. Trata-se aqui é de não há fundamento. Trata-se aqui é que, na verdade, ele tem sido vítima de mentiras, de calúnias...", disse a potiguar. A senadora fez referência à cassação do tucano Cássio Cunha Lima do governo da Paraíba. "Vossa Excelência foi cassado, assim como outros. Então, estou colocando de maneira clara, de maneira muito clara mesmo. A organização criminosa - 'porque são tempos de corrupção' - vem de longe, vem de longe. Por isso, inclusive, que nós lutamos tanto para acabar com o financiamento empresarial a partidos e campanhas, etc, porque é um dos alimentadores..." Ao usar a palavra, Cássio demonstrou irritação com Fátima, que pediu um aparte em seu discurso. "Da mesma forma que eu a ouvi, Vossa Excelência vai ter que me ouvir. A senhora tem a mania de pegar o microfone, usa a sua condição de gênero para atropelar, é um cacoete que tem, e comigo não vai funcionar", retrucou o senador, que disse ter sido cassado por questões eleitorais, e não por corrupção. O líder do PSDB também defendeu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e chamou o PT de "quadrilha que está no governo". Ele alegou que a diferença entre o número de investigações da Polícia Federal nos dois governos se dá pela "quantidade de crimes que foram cometidos nos últimos anos". Os discursos dos senadores petistas seguiram a linha da nota divulgada pela bancada do PT ontem (1°), em defesa do ex-presidente. Segundo o comunicado, Lula virou alvo de uma onda de ataques por parte da imprensa e da Justiça. Os petistas afirmam que estão "inconformados" com "agenda policial introduzida no Brasil". A expectativa é que os trabalhos no Senado sejam retomados na sessão desta quarta-feira (3), quando estão previstos para entrar na pauta 15 itens que ficaram pendentes em 2015. Mais sobre Lula Mais sobre corrupção
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