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Lula depõe à PF e nega ter sabido de corrupção na Petrobras

Congresso em Foco

19/12/2015 | Atualizado 20/12/2015 às 13:02

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[caption id="attachment_222685" align="alignleft" width="380" caption="Informante: Lula não figura como investigado no principal inquérito da Lava Jato"][fotografo]Ricardo Stuckert/Institulo Lula[/fotografo][/caption]O ex-presidente Lula declarou à Polícia Federal em Brasília, na última quarta-feira (16), na condição de informante, que jamais soube de qualquer esquema de corrupção na Petrobras durante os oito anos em que governou o país, entre 2003 e 2010. No depoimento, que gerou nove páginas de registros, o cacique petista disse acreditar que os partidos da coalização que o elegeu e reelegeu não obtiveram vantagens indevidas por meio de diretorias estrategicamente ocupadas para fraudar contratos da petrolífera. O depoimento foi colhido para o principal inquérito da Operação Lava Jato, que não tem Lula entre os investigados. O ex-presidente afirmou à PF jamais ter tido conhecimento de transferência de recursos ilícitos para o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto ou para José de Filippi, responsável pelas finanças de sua campanha à Presidência da República - assim como Vaccari, acusado de recolher dinheiro desviado da Petrobras para campanhas do PT, Filippi é investigado por suposto recebimento de propina pago pela Queiroz Galvão. Lula disse nada saber a respeito e que não acredita que tais desmandos foram cometidos. "Indagado se tinha conhecimento dos eventos de corrupção ocorridos na Petrobras e desvelados pela Operação Lava Jato, o declarante afirma que não tinha conhecimento dos mesmos. [...] Que não crê que os principais partidos da base aliada do governo tenham, através de suas principais lideranças, obtido vantagens indevidas a partir dos contratos das diversas diretorias da Petrobras", registra trecho do depoimento. "Perseguição" ao PT Para Lula, três motivos explicam o fato de que integrantes de seu governo e aliados da base de sustentação no Congresso estejam presos ou sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção, que provocou dezenas de bilhões de reais em prejuízos à Petrobras: o "processo de criminalização do PT"; a promoção da "transparência e o aprimoramento dos órgãos de fiscalização e controle"; e o livre exercício da imprensa, cujas investigações se somaram ao trabalho de órgãos como Ministério Público Federal, Controladoria-Geral da União e a própria PF. Lula falou também sobre sua relação com José Carlos Bumlai, preso na 21ª fase da Lava Jato. Empresário do setor sucroalcooleiro e pecuarista de Mato Grosso do Sul, Bumlai tinha acesso livre ao gabinete de Lula durante os oito anos de seu governo. Em seis horas e meia de depoimento à Polícia Federal em Curitiba, na última segunda-feira (14), Bumlai confessou ter destinado ao PT os R$ 12 milhões que tomou emprestado junto ao Banco Schahin em 2004 - valor elevado para R$ 21 milhões, devido a acréscimos. Segundo as investigações, a dívida foi perdoada e os sinais de ilicitude mascarados por meio de falsa quitação do empréstimo. Como contrapartida, o Grupo Schahin ganhou o direito de operar, sem processo licitatório, o navio-sonda Vitória 10.000. Lula negou ter pedido que Bumlai contraísse o empréstimo, afirmou que jamais tratou de dinheiro ou valores com o amigo e disse que tomou conhecimento da negociação por "boatos na imprensa". O ex-presidente admitiu a amizade com Bumlai, e informou tê-lo conhecido na campanha presidencial que o elegeu pela primeira vez, em 2002. Na época, gravou cenas de propaganda eleitoral em uma das fazendas do pecuarista. Lula disse ainda que o recebeu em Brasília em algumas ocasiões, e que ele costumava se hospedar na Granja do Torto, residência campestre da Presidência da República - no Palácio do Alvorada, segundo o depoimento, Lula diz achar que Bumlai não foi abrigado. Sobre indicações para diretorias da Petrobras, Lula admitiu que foi o responsável apenas pela nomeação dos ex-presidentes da estatal José Sérgio Gabrielli e José Eduardo Dutra, morto em outubro, mas negou ter tido influência em postos estratégicos como a Diretoria de Abastecimento e a da área internacional - ocupadas, no período investigado (2004-2012), por Paulo Roberto Costa e Néstor Cerveró, ambos já condenados por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. Sobre Renato Duque, apontado como operador do PT no esquema de corrupção, Lula negou que o tenha indicado para a Diretoria de Serviços e que "talvez" a legenda o tenha feito. Mais sobre Operação Lava Jato
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