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PT aposta mais no consumo do que na ética, diz ex-ministro da Educação

Congresso em Foco

7/10/2015 | Atualizado às 13:03

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[caption id="attachment_213467" align="alignleft" width="285" caption="Janine: 'O PT cometeu erros políticos sérios'"][fotografo]Antônio Cruz/ABr[/fotografo][/caption]O ex-ministro da Educação Renato Janine ficou apenas seis meses no cargo. O tempo que passou à frente da pasta foi suficiente para perceber que o slogan do novo mandato de Dilma, "Pátria Educadora", dificilmente sairá do papel. Como membro do Poder Executivo, ele considerou que o PT falhou em um dos dois principais objetivos da agenda política partidária: defender a ética. Em entrevista concedida ao jornal O Globo, o intelectual afirmou que a legenda foi bem sucedida no combate à miséria, mas, atualmente, vive uma crise econômica que poderá enfraquecer as políticas sociais, tendo em vista que priorizou a ascensão da população à condição de consumidores. "O PT cometeu erros políticos sérios. Um deles foi o de apostar mais no consumo do que na ética. O PT na oposição tinha duas bandeiras éticas muito fortes: contra a corrupção e a miséria. No governo, enfrentou a miséria de maneira admirável, mas retirou o caráter ético dessa ação, num certo sentido." Segundo ele, o partido da presidente Dilma Rousseff se esforçou para incluir milhões de pessoas na economia de mercado e deixou de "ter o vigor que tinha contra a corrupção". Com isso, deu à oposição a bandeira que lhe interessava. "Deixou a oposição, que geralmente é muito indiferente à miséria, com uma bandeira fácil, simplista e com frequência mentirosa, que é a do combate à corrupção, como se ela própria não tivesse o seu lado obscuro". Janine afirmou que, desde o início do segundo mandato do governo Dilma, a oposição tem insistido no discurso pró-impeachment, mas pouco faz para desenvolver uma política pública alternativa para o país. A estratégia oposicionista foi chamada de "golpe paraguaio". "A fraqueza gigantesca das alternativas de oposição fortalece quem já está. (...) Uma das saídas é as pessoas perceberem que o problema é tão grande que ninguém ganha acirrando os conflitos. Talvez o Aécio (Neves) ainda acredite que, acirrando os conflitos, chegue à Presidência ano que vem. Mas quando alguém perceber que não terá nada disso, que uma solução traumática, um impeachment, um golpe paraguaio vai ser um problema a mais, talvez fique mais fácil avançar." Ele ainda ressaltou que a crise econômica acometerá principalmente os programas destinados à educação, como o Plano Nacional de Educação (PNE). O setor, segundo ele, é mais atingido pelos cortes orçamentários em comparação a outra forte frente da legenda, o acesso à saúde. Isto porque "a saúde lida com vida e morte" e a ignorância é "assintomática". "(O PNE) é uma bela proposta, mas temos que dizer a verdade e assumir que, com a dificuldade financeira, não vai dar para implantá-lo, pelo menos nos próximos anos, na velocidade proposta. Vamos ter mais um tempo de crise, e haverá atraso. É preciso deixar isso claro", disse ele. Confira a entrevista completa no O Globo Mais sobre educação
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Saúde Crise econômica PT Dilma ética corrupção economia oposição políticas públicas combate à corrupção aécio PNE Ministério da Educação Renato Janine Janine

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