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Condenações na Lava Jato já somam 337 anos de prisão

Congresso em Foco

23/8/2015 | Atualizado às 12:28

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[caption id="attachment_195762" align="alignleft" width="285" caption="Moro já sentenciou 33 réus da Lava Jato"]Sergio Moro" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2015/05/Sérgio-Moro1.jpg" alt="" width="285" height="270" />[fotografo]Divulgação/Ajufe[/fotografo][/caption]A Operação Lava Jato, sem dúvida alguma, é o maior esquema de corrupção já revelado em toda a história do país. Não somente devido ao número de indiciados e réus, mas também pela quantidade de penas aplicadas pelo juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela condução das investigações em primeira instância. Somadas as condenações de todos os réus, chega-se a impressionantes 337 anos e 5 meses de detenção, até o momento. A lista de condenações crescerá com o desfecho de outros casos. Desde quando a Lava Jato foi deflagrada, em março do ano passado, Moro condenou apenas um quinto dos acusados de envolvimento no esquema de corrupção instalado há anos na Petrobras. Até a última sexta-feira (21), o juiz já havia acatado denúncias do Ministério Público Federal (MPF) contra 143 pessoas por crimes como corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e envolvimento em organização criminosa. Dessas, 33 (23% do total) já receberam sentenças em primeira instância. Ainda cabem recursos em tribunais regionais federais (TRFs), no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou mesmo Supremo Tribunal Federal (STF). As condenações mais pesadas até o momento são do doleiro Alberto Youssef, tido como principal operador do esquema de corrupção, e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, apontado como o principal elo entre os desvios na estatal e agentes políticos. Youssef foi condenado a 39 anos e 6 meses de prisão, enquanto Paulo Roberto Costa recebeu pena de 26 anos. Ambos assinaram acordos de delação premiada para permanecer o menor período possível na prisão. Pelo acordo, Youssef deve cumprir apenas três anos em regime fechado. O restante da pena ele poderá cumprir em regime semiaberto. Já Costa cumprirá três anos de prisão domiciliar - o ex-diretor está preso em sua residência, de onde só pode sair com autorização judicial - e depois poderá progredir para o regime aberto, que, na prática, é uma flexibilização do atual. Nessa segunda etapa do cumprimento de pena, Costa estará livre durante o dia, mas obrigado a se recolher em casa no período da noite. Cocaína Além dessas principais sentenças, na lista de Moro existem outras condenações que também já receberam penas relativamente altas. É o caso do traficante Renê Luiz Pereira. De acordo com a denúncia do MPF, Renê Pereira usava um posto de gasolina em Brasília (o Posto da Torre, controlado por Carlos Habib Chater, amigo de Youssef) para disfarçar a origem ilícita de recursos obtidos com a venda de cocaína. O próprio Carlos Habib Chater também já foi condenado a dez anos e 3 meses pelo crime de lavagem de dinheiro. De acordo com o MPF, Chater cedeu seu posto de gasolina não somente para disfarçar a origem de recursos fruto do tráfico de drogas, como também de crimes como operação ilegal de câmbio. Ainda segundo as investigações, Chater utilizou a conta do posto para pagar propina a políticos, entre eles o senador Fernando Collor (PTB-AL), denunciado na semana que passou pela Procuradoria Geral da República. Collor é acusado de ter recebido R$ 26 milhões do esquema da Lava Jato. Ainda na lista das pessoas ligadas a Youssef que já receberam penas altas está a doleira Nelma Kodama, condenada a 18 anos de prisão pelos crimes de associação a organização criminosa, evasão de divisas, corrupção ativa e por operar instituição financeira sem autorização do Banco Central. De acordo com a denúncia do MPF, Kodama era a chefe do núcleo criminoso de Youssef responsável por operações ilegais de cambio. Das 33 pessoas até o momento condenadas por Moro, 16 estão direta ou indiretamente ligadas a Youssef. São ex-funcionários do doleiro ou empresários que mantinham empresas de fachada com ele. Também já receberam sentenças cinco pessoas ligadas à empreiteira OAS (entre executivos e ex-funcionários), como o presidente da empresa José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Leo Pinheiro, que recebeu pena de 16 anos e quatro meses de reclusão por organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Também faz parte da relação de condenados o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró (o executivo foi condenado, até o momento, a 17 anos de prisão) e três ex-executivos da Camargo Corrêa, um lobista (Fernando Soares, o Fernando Baiano), dois doleiros e um ex-agente da Polícia Federal, tido com uma espécie de office boy de Youssef. Confira a lista completa dos condenados na Operação Lava Jato: Alberto Youssef, doleiro acusado de ser o líder do esquema Pena: a 39 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e por integrar a organização criminosa. Carlos Habib Chater, um braço-direito de Yousseff proprietário do "Posto da Torre", estabelecimento que deu origem às investigações da Lava Jato e foi utilizado como "plataforma criminosa" abastecendo políticos e ajudando a lavar dinheiro obtido de forma ilegal Pena: 10 anos e 3 meses pelos crime de lavagem de dinheiro Ediel Viana da Silva, tido como braço direito do dono do posto da Torre, Carlos Habib Chater Pena: 3 anos de prisão por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica Renê Luiz Pereira, acusado do crime de tráfico de drogas. Pelas denúncias do MPF, ele usou o "Posto da Torre" para disfarçar a origem ilícita dos recursos obtidos com a venda de cocaína Pena: 14 anos pelo crime de tráfico de drogas Faiçal Mohamed Nacirdine, um dos contadores que trabalharam para Youssef Pena: 1 ano e 6 meses pelo crime de operar irregularmente instituição financeira Nelma Kodama, doleira, tida como líder do núcleo criminoso responsável por ilegalidades em operações de câmbio. As investigações da Lava Jato tiveram como uma das origens as operações de câmbio comandadas por Kodama e Youssef. Pena: 18 anos pelos crimes de evasão de divisas, operação de instituição financeira sem autorização do Banco Central, corrupção ativa e por pertencer à organização criminosa Iara Galdino da Silva, braço-direito de Nelma Kodama Pena: 11 anos e 9 meses pelos crimes de evasão de divisas, operação de instituição financeira sem autorização, corrupção ativa e por pertencer à organização criminosa Maria Dirce Penasso, mãe de Nelma Kodama e funcionária da casa de câmbio da filha Pena: 2 anos, um mês e 10 dias pelo crime de evasão de divisas e operação de instituição financeira de forma irregular André Catão de Miranda, pessoa ligada à Youssef responsável por operações de câmbio Pena: 4 anos de prisão em regime semiaberto pelo crime de lavagem de dinheiro. Juliana Cordeiro de Moura, pessoa ligada à Nelma Kodama e Youssef Pena: 2 anos e 10 dias  pelos crimes de evasão de divistas e operação de instituição financeira sem autorização do Banco Central Cleverson Coelho de Oliveira, motorista de Kodama. Efetuava o transporte ilegal de dinheiro do grupo Pena: 5 anos e 10 dias pelos crimes de evasão de divisas, por pertencer à organização criminosa e por operação de instituição financeira irregular Rinaldo Gonçalves de Carvalho, ex-funcionário do Banco do Brasil apontado como facilitador de transações bancárias efetuadas por Youssef e Nelma Kodama Pena: 2 anos e 8 meses por corrupção passiva Luccas Pace Júnior, ex-funcionário de Nelma Kodama, que era ligada à Youssef Pena: 4 anos, 2 meses e 15 dias por operar instituição financeira irregular e por pertencer à organização criminosa Esdra de Arantes Ferreira, apontado como um dos sócios do laboratório Labogem, tido pela PF como laranja de Alberto Youssef. O Labogem tentou contratos com o Ministério da Saúde Pena: 4 anos e 5 meses pelo crime de lavagem de dinheiro Leandro Meirelles, apontado como um dos sócios do laboratório Labogem, tido pela PF como laranja de Alberto Youssef. Pena: 6 anos e 8 meses pelo crime de lavagem de dinheiro Leonardo Meirelles, irmão de Leandro, também apontado como um dos sócios do laboratório Labogem, tido pela PF como laranja de Alberto Youssef. Pena: 5 anos, 6 meses e 20 dias de prisão por crime de lavagem Pedro Argese Júnior, empresário apontado como dono da Piroquímica Comercial, tida como uma das empresas de fachada de Alberto Youssef Pena: 4 anos e 5 meses pelo crime de lavagem de dinheiro Waldomiro Oliveira, apontado como "laranja" de Youssef nas empresas Empreiteira Rigidez e RCI Software. Elas efetuaram pagamento de propina a agentes políticos Pena: 11 anos e 6 meses pelos crimes de lavagem de dinheiro e por pertencer à organização criminosa Marcio Andrade Bonilho, sócio da empresa Sanko-Sider, empresa que efetuou pagamentos às empresas de Alberto Youssef para o repasse de propina Pena: 11 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e por pertencer à organização criminosa Carlos Alberto Pereira da Costa, apontado como gestor de empresas de fachada de Youssef Pena: 2 anos e 8 meses pelo crime de lavagem de dinheiro Jayme Alves de Oliveira Filho, ex-agente da PF tido como um office boy de Youssef. Jaime, inclusive, teria entregue recursos ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha  (PMDB-RJ), denunciado essa semana pela Procuradoria-Geral da República (PGR) Pena: 11 anos e 10 meses por lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa José Aldemário Pinheiro Filho, chamado de Pinheiro Filho, presidente da OAS Pena: 16 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e por participação de organização criminosa Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional da OAS Pena: 16 anos e quatro meses pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e por integrar por organização criminosa Fernando Augusto Stremel Andrade, ex-funcionário da OAS Pena: 4 anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro José Ricardo Nogueira Breghirolli, ex-funcionário da OAS tido como um dos intermediários entre a empresa e o doleiro Alberto Youssef Pena: 11 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa Matheus Coutinho de Sá Oliveira, ex-diretor financeiro da OAS. Pelas denúncias, ele determinava o pagamento de propina aos envolvidos no esquema Pena: 11 anos de reclusão pelos crimes de lavagem de dinheiro e por integrar organização criminosa Dalton dos Santos Avancini, ex-presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa Pena: 15 anos e 10 meses pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e por pertencer à organização criminosa Eduardo Hermelino Leite, conhecido como "Leitoso", ex-vice-presidente da Camargo Corrêa Pena: 15 anos e 10 meses pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e por pertencer à organização criminosa João Ricardo Auler, ex-diretor do Conselho de Administração da Camargo Corrêa Pena: 9 anos e 6 meses pelos crimes de corrupção e por pertencer à organização criminosa Júlio Gerin de Almeida Camargo, o Júlio Camargo, ex-consultor da Toyo Setal. Ele foi responsável por denunciar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de ter pedido US$ 5 milhões para firmar contratos de navios-sonda com a Petrobras Pena: 14 anos pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de capitais. Fernando Antônio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano, tido como operador do PMDB Pena: 16 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro Nestor Cerveró, ex-diretor da Àrea de Internacional da Petrobras Pena: 17 anos 3 três meses pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Pena: 26 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, por integrar organização criminosa. Mais sobre Operação Lava Jato Moro já condenou um quinto dos réus da Lava Jato
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