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Fumaça na Amazônia [fotografo]Luca Parmitano[/fotografo]
Chefe do Gabinete de Segurança Institucional do presidente Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno admitiu que houve um "desmatamento exagerado" na Amazônia neste ano. Ele ainda disse que "o próprio governo reconhece que poderia ter sido mais eficiente na preservação do meio ambiente", apesar de também acreditar que "o governo foi acusado de um descuido que não é verdadeiro". A declaração foi dada em entrevista à TV Brasil, que será transmitida na noite desta segunda-feira (23) no programa Impressões e teve trechos antecipados pela Agência Brasil.
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"Em resposta às críticas recebidas pelo governo às questões que envolvem a Amazônia e o meio ambiente, o general ponderou: 'O próprio governo reconhece que poderia ter sido mais eficiente na preservação do meio ambiente. Só que o governo foi acusado de um descuido que não é verdadeiro. Nós temos uma região que chama a atenção, que é a Amazônia oriental, onde realmente houve um desmatamento exagerado'. O ministro cita a Amazônia Legal, que tem mais de 5 milhões de quilômetros quadrados e que, segundo ele, é uma região muito preservada", informa a Agência Brasil.
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Na entrevista que será transmitida a partir das 21h, o general Heleno ainda argumentou que o Brasil tem uma das maiores áreas de preservação do mundo e, por isso, sofre críticas de quem tem interesse em explorar essa região. "Não há nenhum outro país do mundo com esse tamanho de área preservada. E aí sofremos críticas severas, raivosas, de países que pelaram suas reservas e hoje cantam 'marra', que são os grandes preservadores da humanidade. Mentira! Interessa a eles criar essa campanha contra o Brasil para que se aproveitem da Amazônia mais tarde”, afirmou.