Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Não há mais política pública sobre drogas, diz conselheiro que perdeu ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Não há mais política pública sobre drogas, diz conselheiro que perdeu vaga no Conad

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Samanta do Carmo

22/7/2019 | Atualizado às 12:57

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Reunião do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad). José Cruz/Agência Brasil José Cruz/Agência Brasil

Reunião do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad). José Cruz/Agência Brasil José Cruz/Agência Brasil
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) foi uma das entidades da sociedade civil que perdeu a vaga no Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad) com o decreto presidencial publicado nesta segunda-feira (22). Paulo Aguiar, que representava o CPF no Conad, afirma que as mudanças reduzindo a participação da sociedade civil não foram surpresa, mas nem por isso deixam de causar indignação. "Não é uma surpresa porque o processo que vem sendo executado pelo governo Bolsonaro em relação aos conselhos é um processo de desmonte. A gente sempre tem uma perspectiva democrática  e esperava que isso não ocorresse dessa forma, pois a participação da sociedade civil é fundamental nos conselhos; a gente fica muito chocado com a forma como é feito e nos chama a atenção que tudo que se refere à participação democrática esse governo não concorda e extingui", avalia o psicólogo Paulo Aguiar. >STF proíbe Bolsonaro de extinguir com decreto conselhos criados por lei Com o decreto desta segunda, perdem assento no conselho oito entidades que tinham direito a indicar um representante: a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); o Conselho Federal de Medicina (CFM); o Conselho Federal de Psicologia (CFP); o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS); o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e o Conselho Federal de Educação (CFE), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O Conad também deixa de contar com a participação de cinco profissionais antes indicados pelos ministros que presidiam o conselho: um jornalista; um antropólogo; um representante da classe artística e dois representantes de entidades do terceiro setor. Pela antiga regulamentação, esses cinco assentos deviam ser ocupados por "profissionais ou especialistas, de manifesta sensibilidade na questão das drogas". Em junho, o governo aprovou uma nova lei mudando o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas, permitindo a internação involuntária de pessoas que fazem uso ou abuso de substâncias psicoativas. "Infelizmente a gente não vai mais visualizar isso como política pública porque hoje todo o investimento do governo é para beneficiar entidades privadas ligadas às comunidades terapêuticas e a instituições religiosas", comenta Paulo Aguiar. "Na verdade o que estamos visualização é um redirecionamento de toda a questão ligada ao problema de álcool e outras drogas na sociedade brasileira vinculada a um entendimento sem base científica", completa. Na semana passada, o Conselho Nacional de Serviço Social, que também perdeu a cadeira no Conad, publicou nota técnica criticando as alterações. "Apesar de a lei afirmar que é vedado o isolamento físico de usuários/as nas comunidades terapêuticas, temos visto que essa se constitui numa prática recorrente em muitas dessas instituições, conforme podemos observar em várias denúncias, tanto dos órgãos de fiscalização profissional e de direitos humanos, quanto da grande mídia", destaca o documento. *Com informações da Agência Brasil. >> Governo vai extinguir mais de 600 conselhos sociais criados na administração petista
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

drogas conselho federal de psicologia Política de drogas extinção dos conselhos Conad Paulo Aguiar

Temas

Direitos Humanos Governo

LEIA MAIS

Bolsonaro não fez nada positivo para 39% dos brasileiros, diz Datafolha

Como garantir isenção e autonomia à Autoridade Nacional de Proteção de Dados?

Bolsonaro vai à Bahia e diz que não há constrangimento

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Turismo

Governo define regras para check-in e limpeza de hospedagens

2

Bahia

Câmara municipal de Salvador aprova programa contra a "cristofobia"

3

Projeto de lei

Zucco quer proibir artistas de promover ou criticar autoridades

4

MEMÓRIA

PL da Anistia enfrenta conjuntura oposta à de 1979; entenda diferenças

5

Direitos Aéreos

Audiência pública debate acessibilidade no transporte aéreo

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES