Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Guerra silenciosa

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Guerra silenciosa

Congresso em Foco

14/7/2005 13:59

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Guerra silenciosa

Ricardo Ramos


Assim como o governo, a oposição não demonstra interesse em levar adiante as apurações sobre o processo de privatização do setor elétrico. Criada por um ato inesperado do então presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), no ano passado, a CPI pegou de surpresa todos os líderes partidários. Por pouco mais de um semestre, eles conseguiram impedir a instalação do colegiado. Mas um outro gesto voluntarioso, dessa vez, do novo presidente da Casa, Severino Cavalcanti (PP-PE), submeteu os partidos a uma situação constrangedora: concluir a indicação de seus representantes na comissão e dar início aos trabalhos.

Passados dois meses, porém, ainda não há acordo para a relatoria nem para a definição da mesa diretora. Por tradição, a presidência da comissão fica com o autor do requerimento, no caso, o deputado João Pizzolatti (PP-SC). Com o apoio de Severino, Pizzolatti tenta emplacar o nome de Luiz Carlos Santos (PFL-SP), ministro da Coordenação Política no primeiro governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A indicação de Santos, que também foi presidente de Furnas Centrais Elétricas S.A, no governo FHC, é considerada inaceitável pelo PT. As investigações se referem exatamente ao período em que os tucanos estiveram à frente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com o relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), que lastreou o pedido de instalação da CPI, as privatizações do setor elétrico foram conduzidas em meio a uma série de irregularidades cometidas pelo BNDES (leia mais).

Demonstrando a falta de entendimento interno, os representantes do PT na CPI também disputam a prerrogativa de relatar as investigações. Mais próximo ao Planalto, o deputado Fernando Ferro (PT-PE) pôs seu nome à disposição do partido, na semana passada, para disputar a relatoria. "Uma CPI dessas tem que ser feita de forma responsável", afirmou Ferro, em crítica velada ao colega Mauro Passos (PT-SC), outro candidato ao posto, conhecido por suas posições radicalmente contrárias à privatização do setor.

A indicação de um petista para relatar o colegiado esbarra, por sua vez, na resistência da oposição. Na falta de acordo entre os dois lados, abre-se espaço para a candidatura da dupla Salvador Zimbaldi (PTB-SP) e Marcelo Siqueira (PMDB-MG). A decisão, contudo, deve sair mesmo no voto no próximo encontro da comissão, em data ainda não confirmada. O cenário não é dos mais favoráveis para o PT. Numa eventual disputa com os candidatos do PP e PFL, os petistas teriam garantidos os votos de apenas seis dos 23 votantes.


Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem Reportagem

LEIA MAIS

Oposição diz já ter assinaturas para CPI dos Correios

Spam, a praga eletrônica

Navegação sob controle

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REAÇÃO AO TARIFAÇO

Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump

2

VÍDEO

Valdemar Costa Neto admite "planejamento de golpe", mas nega crime

3

TRAMA GOLPISTA

Quem são os próximos a serem julgados por tentativa de golpe no STF?

4

TRANSPARÊNCIA

Dino pede que PF investigue desvios em emendas de nove municípios

5

VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES