Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. "Posso cometer os meus erros", diz Sérgio Moro

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

"Posso cometer os meus erros", diz Sérgio Moro

Congresso em Foco

10/4/2016 | Atualizado às 17:25

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_234572" align="alignleft" width="285" caption=""Eu não sou investigador. Eu julgo", disse Sergio Moro em palestra nos Estados Unidos"]Sergio Moro_Rovena Rosa/Agência Brasil" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2016/03/Sérgio-Moro.jpg" alt="" width="285" height="270" />[fotografo]Rovena Rosa/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O juiz Sergio Moro, titular dos autos da Operação Lava Jato,fez palestra para um grupo de estudantes brasileiros na Universidade de Chicago e voltou a defender as ações da Lava Jato. "Essa operação tem sofrido ataques severos, mas quero dizer que não resta alternativa a não ser seguir em frente para que essas questões sejam resolvidas", disse. Segundo ele, o Brasil vive um quadro de corrupção sistêmica, que só será resolvido quando tudo for apurado e julgado. Moro aproveitou para desabafar: "o meu trabalho é muito erroneamente desqualificado", afirmou. "Eu não sou investigador. Eu julgo e decido todas as decisões e posso cometer meus erros, mas eu sempre decido com a pretensão de correção das minhas decisões de acordo com a própria lei. Eu não posso levar em consideração questões políticas e partidárias quando profiro minhas decisões". Aclamado em manifestações populares contra o governo, e tido como herói nacional por grande parte da população, o juiz refuta a condição de ídolo e critica a cultura do sebastianismo no país, que espera um salvador para resolver as mazelas da população. "Eu acho que existe uma focalização equivocada da minha pessoa", disse o juiz. Ele ressaltou ainda que a investigação da Lava Jato é feita por vários procuradores e por muitos integrantes da Polícia Federal. "Eu sou juiz de primeira instância", lembrou. "Há uma focalização na minha pessoa que não acho positiva. É um trabalho institucional. Não é um indivíduo. Acho que isso faz parte da nossa cultura messiânica, de Dom Sebastião, que não acho muito positivo", ressaltou. O juiz negou que a corrupção faça parte da cultura brasileira e defendeu que é necessário enfrentá-la. A respeito da questão da instabilidade política do país causada pela Lava Jato, Moro alertou que sua preocupação "é decidir de acordo com o que está no processo". Lembrou também: "não posso decidir pensando no impacto político do meu julgamento". [caption id="attachment_231590" align="alignright" width="287" caption="Juiz é tido como herói nacional em manifestações contra o governo"]Wilson Dias/Agência Brasil[fotografo]Wilson Dias/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Durante a palestra, ainda acrescentou que não é ele quem pauta os jornais, como apontam os alvos da Lava Jato. Ele explicou que tornou público os autos do processo e que os jornalistas buscam os documentos sem sigilo e escrevem suas próprias reportagens. Ainda explicou que a melhor forma de tratar essas decisões "é fazer com transparência". Por isso, são consultados por jornalistas e cidadãos. Mãos limpas Sergio Moro não fugiu das comparações da Lava Jato com a Operação Mãos Limpas, na Itália, na década de 1990. Ele lembrou que nos primeiros dois anos foram presas cerca de 800 pessoas no país europeu. "Claro que não existe competição, mas estamos muito aquém deste número", ressaltou. O juiz lembrou que a Itália, à época, passou a aprovar leis para restringir a atuação de procuradores e da polícia federal. Moro citou um decreto que impediu a prisão preventiva de políticos, que foi aprovado no dia em que a Itália jogava a semifinal da Copa de 1994, e levou à soltura 300 pessoas. No Brasil, segundo Moro, é importante que empresários e políticos atuem para que os casos de corrupção apurados na Lava Jato não se repitam. "O que é importante é que nós, os cidadãos, nos mobilizemos para que esses casos não se repitam ou pelo menos para que isso seja consolidado no Brasil de uma forma que não haja retorno à situação anterior, como muitos pretendem", finalizou. (Com informações do jornal Valor Econômico) Mais sobre a Lava Jato
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures operação lava-jato Lava-Jato Sérgio Moro Operação Mãos Limpas

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

DERRUBADA DE DECRETOS

Barroso decidirá se ação sobre IOF ficará com Moraes ou Gilmar

OPERAÇÃO SISAMNES

PF prende prefeito de Palmas em operação sobre vazamento no STJ

OPERAÇÃO OVERCLEAN

Félix Mendonça Jr. nega ligação com esquema de desvio de emendas

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

ATRITO ENTRE PODERES

Congresso pode ter usurpado Constituição ao derrubar decreto do IOF?

2

Tragédia

Lula diz que o governo custeará translado do corpo de Juliana

3

Emendas

Emenda vira polêmica após bronca de deputado em Simone Mendes

4

JUDICIÁRIO

Ação penal contra Bolsonaro no STF chega à fase final

5

Planalto

Do IOF aos vetos: veja 15 derrotas do governo Lula no Congresso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES