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A esperada revolução da educação

Congresso em Foco

5/3/2008 | Atualizado às 17:27

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Alfredo Kaefer*

Fazer uma revolução educacional não é das tarefas mais fáceis, mas também não é das impossíveis. Em 2007, a prefeitura de Foz do Iguaçu (PR) inaugurou o Complexo Educacional Érico Veríssimo – escola-modelo com capacidade de atendimento para 1.400 alunos e Centro de Convivência Escola Bairro que inclui ginásio, refeitório, cinema, ampla biblioteca, piscinas, quadras poliesportivas e quadras de areia. O projeto é exemplo tanto para o governo federal como para os estaduais, pois oferece educação integral e busca inserir a família dos alunos nas atividades da escola. Lá, 80% das mais de 1.200 crianças matriculadas participam de atividades como natação, futsal, artes marciais, xadrez, violão, além de freqüentarem aulas de reforço oferecidas pelo pólo educacional.
 
Esse exemplo mostra que, com seriedade e investimento, o poder público pode melhorar a qualidade educacional de crianças e jovens no Brasil. A iniciativa, no entanto, se opõe à falta de metas concretas para a educação e de recursos que possam garantir escolas bem equipadas, além de professores melhor remunerados, o que atravanca o desenvolvimento do país como um todo. Falta de investimentos nessa área é sinal de aumento da criminalidade, de gastos com a saúde, assim como do trabalho infantil. O primeiro passo para essa revolução no setor educacional é oferecer ensino a crianças a partir dos três anos de idade.
 
De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Aluno (Pisa), desenvolvido e coordenado internacionalmente pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Educação Básica (matemática, ciências e leitura) no Brasil encontra-se em 50º entre 57 nações. Uma realidade que precisa ser combatida com mais afinco. Ano passado, o Ministério da Educação (MEC) ampliou o acesso ao ensino fundamental para crianças de seis anos. Mas ainda é pouco.
 
O Congresso Nacional precisa colocar a Educação em sua pauta de prioridade, buscando criar mecanismos e instrumentos que estimulem o acesso a escolas de qualidades. É preciso dobrar os recursos do Produto Interno Bruto (PIB) destinados a essa área. O contingenciamento das emendas de deputados e senadores também impede que haja mais investimentos.
 
No que diz respeito ao ensino superior, existe uma realidade clara nas universidades públicas: elas atendem aos anseios das classes A e B. São poucos os alunos carentes que conseguem uma vaga. A alternativa é destinar mais recursos para financiamento estudantil universitário.

Dar à população educação de qualidade desde os primeiros anos de vida fará a diferença em nosso país. Vale ressaltar que não é preciso apenas uma reforma no processo educacional, mas uma revolução.
 
* Alfredo Kaefer, 52 anos, é deputado federal (PSDB-PR), administrador de empresas, avicultor e industrial.

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