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Congresso em Foco
27/10/2015 | Atualizado às 17:57
[fotografo]Antonio Araújo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O ano de 2015 será o mais difícil dos países emergentes, com desvalorização cambial, queda do preço das commodities e fuga de capitais. A afirmação foi feita há pouco pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, em depoimento à CPI do BNDES.
Segundo ele, a crise econômica iniciada em 2008 está na sua terceira fase, com impacto sobre os países emergentes, como o Brasil, a China e a Rússia. Na primeira fase, o epicentro foram os Estados Unidos. Na segunda, a União Europeia. "A crise continua", ressaltou.
Em resposta ao deputado Miguel Haddad (PSDB-SP), Mantega disse que o País tem condições de superar a crise, principalmente porque mantém um volume elevado de reservas internacionais.
Crítica
Mantega vem, desde o início da audiência pública, defendendo a política econômica do período em que foi ministro (2006-2014) de injetar recursos do Tesouro Nacional no BNDES para sustentar linhas de crédito do banco.
O deputado Haddad contestou o ministro e argumentou que os indicadores econômicos atuais mostram que a política de apoio ao BNDES não trouxe os benefícios alegados pelo ex-ministro. "Há hoje uma crise de desempenho, uma inflação que está em dois dígitos, um PIB que está negativo. Não há como afirmar que os estímulos foram positivos. Afirmar que nós tivemos acertos é ir contra toda nossa realidade", declarou Haddad.
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