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Editora 247 recebeu propina a pedido de Vaccari, diz lobista

Congresso em Foco

3/8/2015 | Atualizado 4/8/2015 às 16:58

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[caption id="attachment_203798" align="alignleft" width="287" caption="Dinheiro foi repassado a editora a pedido do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, segundo delator"][fotografo]Roosewelt Pinheiro/ABr[/fotografo][/caption]Em uma das delações premiadas, o lobista Milton Pascowitch afirmou que repassou cerca de R$ 120 mil à Editora 247 Ltda., que edita o site "Brasil 247", a pedido do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. As informações constam do despacho do juiz Sergio Moro que determinou a prisão preventiva do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. O lobista afirmou que o pagamento de propina tinha como objetivo dar legalidade ao "apoio" do PT ao site. Dirceu foi preso na manhã desta segunda-feira (3), durante a 17ª fase da Operação Lava Jato.   Segundo as investigações, Pascowitch repassou valores de recursos desviados da Petrobras a várias empresas, por meio de sua empresa, a Jamp Engenheiros. A Jamp, de acordo com o lobista, efetuou contratos simulados com a Consist Software, que, a mando de Vaccari, efetuou contratos com a editora 247 Ltda. A suspeita da PF é que esses contratos também foram simulados para o recebimento de propina. O acerto, conforme depoimento de Pascowitch, ocorreu durante reunião entre o fundador do site, o jornalista Leonardo Attuch e o lobista. Na ocasião, Vaccari sugeriu o fechamento de um contrato anual entre a editora e a Consist. Foram realizados dois pagamentos da Consist no valor de R$ 30 mil cada e outros dois pagamentos, por solicitação do jornalista, que totalizaram R$ 120 mil, de acordo com os investigadores. "Na reunião entre o declarante [Milton PAscowitch] e Leonardo ficou claro que não haveria qualquer prestação de serviço mas que era uma operação para dar legalidade ao 'apoio' que o Partido dos Trabalhadores dava ao blog mantido por Leonardo", descreve um trecho do depoimento do lobista aos investigadores da Operação Lava Jato. "Considerando que a Jamp era, como afirma seu próprio titular, empresa dedicada à lavagem de dinheiro e repasse de propinas, parece improvável que o conteúdo do documento em questão seja ideologicamente verdadeiro, pois difícil vislumbrar qual seria o interesse de empresa da espécie em anunciar publicidade ou patrocinar matérias em jornal digital", aponta o juiz Sergio Moro no despacho judicial. O Congresso em Foco enviou mensagem ao Brasil 247 para comentar a suspeita levantada pelos investigadores. Também procurou em três números o jornalista Leonardo Attuch. Mas não houve retorno até o momento. O espaço continua aberto para que a empresa apresente seus esclarecimentos. Mais sobre a Operação Lava Jato
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