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Dirceu nega saber do mensalão

Congresso em Foco

12/8/2005 17:36

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Com meia hora de atraso, às 15h33, o deputado José Dirceu (PT-SP), ex-ministro da Casa Civil, começou a falar diante de um lotado plenário no Conselho de Ética. Logo no início dos seus trinta minutos de explicações iniciais, Dirceu disse que "tomou a decisão de não renunciar". "Vou lutar em defesa da minha honra e do meu mandato", afirmou.

O ex-ministro ressaltou que as denúncias de corrupção que envolveriam seu nome são prejulgamentos. "Não posso aceitar ser prejulgado", afirmou, em referência a escândalos de corrupção no INSS, a nomeação de cargos de confianças supostamente chancelados por ele, entre outras acusações. Ele também frisou que não tem qualquer relação com a suposta corrupção ocorrida nos Correios ou em Furnas Centrais Elétricas.

Em sua explanação, Dirceu cobrou que as CPIs dos Correios e do Mensalão provem a participação dele no pagamento de propina a parlamentares - o mensalão - e em esquema de caixa dois de campanhas eleitorais. "Não vão banir novamente meus direitos políticos", disse Dirceu.

A maior parte do tempo, Dirceu exaltou seus feitos políticos e do governo Lula durante os 30 meses em que esteve à frente da Casa Civil. Após 12 minutos de depoimento, culpou indiretamente a ex-direção do PT e, em especial, o ex-tesoureiro Delúbio Soares por eventuais "erros que o PT adotou". "Não assumo os atos da executiva do PT, porque não era membro da executiva", destacou o deputado.

Dirceu depõe como testemunha no processo de quebra de decoro parlamentar do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) - que o acusou de ser o mentor do mensalão e está sentado à frente dele. No momento, o deputado responde a cada uma das 33 perguntas elaboradas pelo relator do Conselho de Ética, deputado Jairo Carneiro (PFL-BA). Leia o que Dirceu já disse:

Roberto Jefferson
"O deputado me fez acusações"
"Ele transferiu a prevaricação dele para nós"
"Não estou sendo acusado de corrupção em nenhum órgão público. O Roberto Jefferson sim, é réu confesso"
"Não participei de acordos eleitorais entre partidos. Eu era ministro da Casa Civil. Não sei por que outros partidos não dizem que participei de acordos firmados com ele - só o PTB do deputado Roberto Jefferson."

Empréstimos
"Não sou responsável por esses empréstimos do BMG e do Banco Rural"
"Não tinha conhecimento desses vultosos empréstimos do PT"

Mensalão
"Nunca participou com reunião com Lula para discutir mensalão"
Negou ter conversado com Roberto Jefferson para discutir a existência do mensalão. "Soube (do mensalão) depois das entrevistas do Roberto Jefferson".

Valério
"Conheço o Valério, mas não me recordo quem me apresentou ele"
"Ele (Valério) acompanhou a direção do Banco Rural duas vezes"
"Nunca tive outra relação com ele"
Negou fazer contatos telefônicos regulares com Valério, mas não disse de quanto em quanto tempo se comunicavam.
"Conheço o empresário Marcos Valério. Eu o conheci em alguma atividade social. Não tenho nenhuma relação pessoal com ele, de amizade, a não ser eventuais idas dele à Casa Civil."

 


 
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