Tarso: "PT precisa de novas pessoas"
Congresso em Foco
23/10/2006 | Atualizado às 15:57
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O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, em entrevista publicada hoje (23) no jornal espanhol El Pais, afirmou que o PT terá de realizar uma "refundação radical", além de precisar de "novas pessoas" em um eventual segundo mandato do presidente Lula. Tarso ainda disse que a "operação limpeza" no partido já está em andamento.
O petista também acusou a oposição de estar tentando praticar um "golpe político para deslegitimar Lula". Além disso, criticou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Ele é muito arrogante, representa uma intelectualidade paulista elitista tradicional no Brasil", afirmou.
De acordo com o ministro, está ocorrendo um "golpismo" no Brasil. "Não é um golpismo militarista tradicional, mas um golpismo político para que retorne ao primeiro plano do palco político brasileiro a coalizão de centro-direita que dirigiu Fernando Henrique Cardoso. É um golpismo de natureza política, que busca provocar a instabilidade política para afetar a legitimidade do presidente que vai ser eleito", disse.
Sobre as declarações de que um próximo governo petista seria bastante conturbado devido à fiscalização acirrada da oposição, o ministro disse que, depois das eleições, realizará negociações com todo o Congresso para tentar fazer a reforma política. (Renaro Cardozo)
O petista também acusou a oposição de estar tentando praticar um "golpe político para deslegitimar Lula". Além disso, criticou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Ele é muito arrogante, representa uma intelectualidade paulista elitista tradicional no Brasil", afirmou.
De acordo com o ministro, está ocorrendo um "golpismo" no Brasil. "Não é um golpismo militarista tradicional, mas um golpismo político para que retorne ao primeiro plano do palco político brasileiro a coalizão de centro-direita que dirigiu Fernando Henrique Cardoso. É um golpismo de natureza política, que busca provocar a instabilidade política para afetar a legitimidade do presidente que vai ser eleito", disse.
Sobre as declarações de que um próximo governo petista seria bastante conturbado devido à fiscalização acirrada da oposição, o ministro disse que, depois das eleições, realizará negociações com todo o Congresso para tentar fazer a reforma política. (Renaro Cardozo)
