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Azeredo e Dirceu na CPI dos Correios

Congresso em Foco

12/8/2005 17:41

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Em depoimento espontâneo à CPI dos Correios, o presidente do PSDB, senador Eduardo Azeredo (MG), admitiu ter se valido de caixa-dois para custear campanha eleitoral em 1998, mas responsabilizou o coordenador financeiro de seu comitê, Cláudio Mourão Silveira, pela irregularidade. Azeredo compareceu à comissão na manhã dessa terça-feira para prestar esclarecimentos. A iniciativa pretendia evitar uma convocação por parte da CPI.

De acordo com reportagem publicada ontem pelo jornal Folha de S. Paulo, Cláudio Mourão afirmou, em uma ação judicial, que o custo total das campanhas do PSDB mineiro em 1998 foi de R$ 20 milhões, ao contrário dos R$ 8,5 milhões declarados pelo partido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Azeredo, à época, era o candidato tucano ao governo de Minas Gerais e perdeu a disputa para o ex-presidente Itamar Franco (PMDB).

Em uma carta enviada a Azeredo e supostamente escrita por Cláudio Mourão, o ex-coordenador financeiro admitiu ter pedido à SMP&B, empresa de Marcos Valério (apontado como operador do mensalão), apoio "a vários candidatos a deputado". "Como gerenciador das finanças da campanha tomei a decisão de apoiar candidatos a deputado, no entendimento de que esta ação pudesse fortalecer a campanha majoritária", teria escrito Mourão na carta, datada de 29 de julho de 2005.

Frente às acusações de uso de caixa-dois, Azeredo negou ter qualquer relacionamento com Marcos Valério. Na semana passada, o jornal O Globo noticiou o envolvimento da SMP&B no financiamento das campanhas do PSDB em 1998. Segundo a reportagem, Valério fez um empréstimo de R$ 11,7 milhões e repassou todo o dinheiro aos tucanos. Até o relator da CPI do Mensalão, o deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), teria recebido parte dos recursos.

"Conforme deixa clara a correspondência, a responsabilidade por esses aportes foi da coordenação da campanha. Permaneço, pois, com a consciência tranqüila de que me pautei pela lei e pela ética, ao prestar contas da campanha com os fatos e documentos que conhecia", afirmou o senador. "O presidente Lula também tem deixado entender que não sabia de todos os fatos que o cercam e que se relacionam com as denúncias agora trazidas à luz", acrescentou.

O senador afirmou que as acusações contra ele seriam uma tentativa do governo de desviar o foco das investigações na CPI dos Correios. "Ninguém precisa fazer esforço de inteligência para logo perceber que se tenta na verdade desviar o foco da investigação", afirmou. "Buscam deliberadamente amplificar e confundir fatos eleitorais com o descalabro das denúncias que aí estão", completou.

Apesar das justificativas, alguns membros da CPI defendem que os esclarecimentos de Azeredo não foram suficientes e que o senador vai ter de voltar à comissão para prestar novo depoimento. "As declarações não sanaram todas as dúvidas e a CPI vai convocar o senador para depor oficialmente, de forma que todos possam fazer as perguntas que quiserem", disse Maurício Rands (PT-PE).

Quanto a um empréstimo de R$ 9 milhões feito por outra empresa de Valério, a DNA, que teria sido repassado a candidatos tucanos nas eleições de 1998, Azeredo negou ter avalizado a operação. Segundo o senador, os garantidores do empréstimo seriam três sócios da DNA, inclusive Marcos Valério.

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