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Ex-gerente da Petrobras mantém acusação a Graça

Congresso em Foco

20/12/2014 | Atualizado às 15:27

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[caption id="attachment_181698" align="alignright" width="285" caption="Graça Foster já pôs cargo de presidente da Petrobras à disposição de Dilma, que insiste em preservá-la"][fotografo]Tomaz Silva/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Em novo desdobramento da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, a ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca prestou depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba nesta sexta-feira (19) e reafirmou, como já foi publicado pelo jornal Valor Econômico em 12 de dezembro, que alertou por diversas vezes a diretoria da estatal a respeito de irregularidades, antes mesmo da deflagração da Operação Lava Jato, em março deste ano. Segundo Venina, a cúpula não tomou qualquer providência para apurar os fatos, destituiu dos respectivos postos quem tentou combater as ilicitudes e chegou mandar a denunciante para o exterior. A ex-gerente disse que chegou a ser ameaçada de morte por um desconhecido, com uma arma apontada para sua cabeça, como retaliação pelas denúncias. A petrolífera nega a suposta omissão. Ontem (sexta, 19), em cerca de cinco horas de depoimento, Venina disse que continua sendo ameaçada. Acompanhada do advogado Ubiratan Mattos, ela levou ao MPF milhares de documentos, entre cópias de e-mails e relatórios internos da Petrobras, para contribuir com a força tarefa de procuradores que investiga o cartel de empreiteiras envolvidas no esquema bilionário de corrupção há anos instalado na estatal. A notícia é destaque de capa nos principais jornais do país. "Mattos explicou que Venina manteve cópias dos emails porque sabia que estavam sendo cometidas irregularidades e decidiu ajudar nas investigações depois de ver seu nome incluído entre os responsáveis pelas irregularidades nas obras da Refinaria Abreu e Lima, ao lado de Pedro Barusco Filho, da diretoria de Engenharia e Serviços, que mantinha contas no exterior a serviço do esquema. Barusco, que assinou acordo de delação premiada e se prontificou a devolver cerca de R$ 100 milhões mantidos fora do país, era subordinado de Renato Duque. 'A vilã não é Venina. Ela está do lado da ética e sempre denunciou internamente. A diretoria toda sempre soube, incluindo a Graça (Foster, presidente da Petrobras)', disse Mattos. O advogado afirmou que Venina passou a ser intimidada por telefone após a primeira denúncia, com recados como 'você está mexendo com gente grande'. 'Havia um processo de desconstrução da imagem da Venina. Colocar o nome dela ao lado de Pedro Barusco é um absurdo', afirmou Mattos", diz trecho da manchete de capa do jornal O Globo. Ainda segundo o jornal, o MPF ofereceu a Venina a hipótese de ela ser ouvida na condição de "colaboradora", em acordo de delação premiada, mas seu advogado disse que ela será testemunha de acusação. Nesse sentido, a ex-gerente deve prestar mais depoimentos à instituição e tem ao menos três audiências com os procuradores marcados para fevereiro. O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos inquéritos da Lava Jato em primeira instância, colherá os depoimentos. Já o jornal O Estado de S. Paulo informa que, entre os documentos entregues por Venina ao MPF, figuram mensagens de alerta enviadas à presidente Graça Foster e ao diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza, a respeito das irregularidades. "É um conjunto probatório que, no meu entender, mostra que houve omissão dolosa por parte da diretoria. Com absoluta convicção, a diretoria sabia (das irregularidades). Tanto que ela foi 'exilada', para ficar longe", acrescentou Ubiratan Mattos, referindo-se à transferência de Venina para um escritório da Petrobras na Ásia, na época das denúncias. Nesta semana, Graça Foster voltou a colocar o cargo de presidente da Petrobras à disposição da presidenta Dilma Rousseff, mas a petista insiste em mantê-la no posto. Mais sobre Petrobras Mais sobre a Operação Lava Jato
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