Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Oposição pede 61 indiciamentos na CPMI da Petrobras
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 49037, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":49037}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Oposição pede 61 indiciamentos na CPMI da Petrobras

Congresso em Foco

17/12/2014 | Atualizado às 22:16

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_181355" align="alignleft" width="285" caption="Relatório tucano pede indiciamentos e aprofundamento de investigações"][fotografo]Fábio Góis/Congresso em Foco[/fotografo][/caption]A oposição apresentou na tarde desta quarta-feira (17) um relatório alternativo à CPI mista da Petrobras, em sua última reunião formal, como contraponto ao relatório sem indiciamentos lido na semana passada pelo relator do colegiado, deputado Marco Maia (PT-RS). Entre outras coisas, o texto paralelo pede o indiciamento de 61 investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e a destituição de todas a cúpula da Petrobras, incluindo a presidente da estatal, Graça Foster - que reafirmou hoje (quarta, 17), em reunião com jornalistas, que seu cargo está à disposição da presidenta Dilma Rousseff. Estão na lista de indiciamentos da oposição (veja lista abaixo) os nomes de 59 diretores e ex-diretores da estatal, agentes privados de grandes empreiteiras e políticos desta legislatura, como André Vargas (PT-RS), cassado no último dia 10, e Luiz Argôlo (SD-BA), cujo mandato está nas mãos do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).  Também foi feito, separadamente no relatório, pedido de indiciamento de Graça Foster e do atual diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza. O texto alternativo tem 165 páginas, com anexo ainda mais volumoso (365 páginas). Embora nem Dilma nem o ex-presidente Lula estejam na lista de pedidos de indiciamento, o relatório oposicionista diz que a Petrobras foi vítima da "sanha de um partido político (PT)" que, em conjunto com parlamentares de outras siglas, lançou mão de "mecanismos criminosos para manter-se no poder, não importando o custo de tal empreitada". E, tentando demonstrar a ligação de Dilma e Lula com o esquema de corrupção, Sampaio recorre a matérias de jornal. "[...] relatamos um último fato que, sem dúvida, merece registro para evidenciar a proximidade de Paulo Roberto Costa [ex-diretor de Abastecimento, que está sob delação premiada], um dos chefes desta organização criminosa, com Dilma e Lula. Em 2009, O Estado de S. Paulo noticiou que a então ministra-chefe da Casa Civil do ex-presidente Lula, Dilma Rousseff, que também fazia parte do Conselho de Administração da Petrobrás, havia reclamado da determinação do Tribunal de Contas da União no sentido de paralisar obras públicas do governo federal, inclusive das 13 que faziam parte do PAC. Para a ex-ministra [...], a paralisação causaria custos adicionais e, por isso mesmo, naquela ocasião, ela disse para o jornal: 'É impossível a paralisação, os custos são muito grandes'", registra o texto. "Deltaduto" Com base em outra reportagem - esta publicada na última sexta-feira (12) pelo jornal Valor Econômico, segundo a qual uma ex-gerente da Petrobras alertou seus superiores, por diversas vezes, sobre várias irregularidades detectadas na estatal -, o documento pede o indiciamento de Graça Foster e Cosenza, pelo crime de prevaricação. E justifica o pedido de afastamento mencionando a próxima comissão de inquérito que deve ser instalada em 2015. "Tais medidas tornam-se necessárias para que as investigações internas da Petrobras, da Polícia Federal e da nova CPI que deverá ser instalada no próximo ano legislativo, possam ser realizadas sem a influência nefasta desses gestores que, de alguma forma, viram-se envolvidos em toda essa trama criminosa", diz o texto. Lido na sessão da CPI desta quarta-feira (17) pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), o resumo do texto alternativo, com 29 páginas, pede o aprofundamento das investigações para 36 pessoas, entre eles políticos da atual legislatura: os senadores Fernando Collor (PTB-AL), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Humberto Costa (PT-PE); os deputados Eduardo da Fonte (PP-PE), João Pizzolatti (PP-SC) e Nelson Meurer (PP-PR); além do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo; do presidente licenciado da Transpetro, Sérgio Machado; e do ex-senador e presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), morto em março. O relatório da oposição faz uma correlação entre o mensalão (Ação Penal 470, julgada em 2012 no Supremo Tribunal Federal) e o que chama de "petrolão", referindo-se às investigações em curso, com um elemento entre os dois casos a que chama de "Deltaduto" - referência à empreiteira Delta, que, em 2012, figurou nos trabalhos da CPI do Cachoeira como fonte das propinas pagas a agentes públicos e privados com interesses na administração pública. Nesse ponto do texto, Sampaio tenta fazer uma radiografia do esquema de corrupção supostamente protagonizado pelo PT, PMDB e PP na Petrobras, dividindo-a em três "núcleos": operacional, público e político. Em outro ponto do texto, o PSDB menciona reportagem de capa da revista Veja, cuja edição foi antecipada em dois dias antes da votação do segundo turno presidencial, segundo a qual o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma sabiam do esquema de corrupção. O relato tem base em depoimento do doleiro Alberto Youssef, apontado como operador financeiro do esquema, não confirmado por sua defesa. "Noutro momento, segundo o doleiro, no final do governo Lula, o então presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, foi instado, pelo próprio Lula, a resolver uma pendência financeira de R$ 1,7 milhão com o sócio de uma empresa de publicidade que ameaçava revelar todo o esquema de corrupção existente na Petrobras", diz o relatório oposicionista. Após a leitura do relatório alternativo, o presidente substituto da CPI, senador Gim Argello (PTB-DF), alegou restrições regimentais para dar continuidade à reunião, em que poderia ter sido votado os relatórios finais. Gim explicou que, com o início de uma sessão ordinária no plenário da Câmara, os trabalhos tinham de ser interrompidos. Ele disse ainda que, a depender das votações desta quarta-feira (17), o colegiado poderia voltar a se reunir às 20h. Caso isso não seja possível, haverá nova tentativa de deliberação para as 10h de amanhã (quinta, 18), no último dia de deliberações do Congresso nesta legislatura. "Retificação" Antes do início da sessão, o relator Marco Maia reafirmou ser favorável ao afastamento da diretoria da Petrobras. E, na apresentação de suas considerações, admitiu "imperfeições" de seu relatório apresentado na última semana, quando não houve pedidos de indiciamento. Ele anunciou erratas em trechos de seu texto ("Onde consta Andrade Gutierrez S.A. leia-se Andrade Gutierrez Construção", exemplificou), e tentou dar novo tratamento ao conteúdo de seu relatório final. Diante da repercussão negativa de seu texto, ele disse que houve "interpretações" equivocadas na imprensa, e que sua intenção foi "proceder um conjunto de indiciamentos", mas sem repetir aqueles já anunciados pela Polícia Federal. Ao todo, além das dezenas de indiciamentos já feitos pela PF, 36 investigados já viraram réus e vão responder por crimes como corrupção ativa ou passiva, lavagem de dinheiro e fraude em licitações. Na nova leitura de seu relatório, Maia "corrobora e retifica" as decisões das autoridades, incluindo-se os indiciamentos. Na prática, o deputado, que se amparou em parecer do "lustre jurista" Fábio Medina Osório, doutor em Direito, apenas diz que a CPI, em razão de sua natureza política, deve resguardar e aguardar "os desdobramentos das investigações policiais ou do Ministério Público", para apenas corroborar as decisões das autoridades. Ao todo, 52 nomes são listados pelo deputado na confirmação de indiciamentos, com responsabilização de 20 empresas, mesmos números do relatório da semana passada. Em outra frente, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) conseguiu a aprovação, em votação simbólica, de requerimento para voto em separado em que se pede o encaminhamento do trabalho da CPI ao Ministério Público e ao juiz federal responsável pelos inquéritos da Lava Jato em primeira instância, Sergio Moro. Onyx diz que o grande lance da CPI ocorreu na acareação entre Paulo Roberto Costa e o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. "A Justiça Federal e o Ministério Público, tampouco a Polícia Federal, não procederam acareamentos de que tenhamos notícia. O único acareamento foi feito, e com larguíssima repercussão, na CPMI da Petrobras. Isso já é suficiente para validar todo nosso trabalho, pela afirmativa dita aqui por Paulo Roberto Costa. Por isso a importância de chegar às mãos do Juiz Sergio Moro de que nas obras rodoviárias, portos, aeroportos e hidrelétricas do Brasil vigorou o mesmo esquema que nós estamos investigando", disse Onyx, que também pediu em seu requerimento a destituição da diretoria da estatal. Confira a lista de indiciamento pedidos pela oposição: 1. Adarico Negromonte Filho 2. Agenor Franklin Magalhães Medeiros 3. Alberto Youssef 4. André Vargas 5. Andréa dos Anjos Bastião 6. Antônio Almeida da Silva 7. Arianna Azevedo Costa Bachmann 8. Augusto Ribeiro de Mendonça Neto 9. Carlos Alberto Pereira da Costa 10. Carlos Rocha 11. Dalton Santos Avancini 12. Denisvaldo de Almeida 13. Edilson Fernandes Ribeiro 14. Eduardo Hermelino Leite 15. Eliana Regina Botura 16. Enivaldo Quadrado 17. Erton Medeiros Fonseca 18. Esdra Arantes de Oliveira 19. Eufrânio Ferreira Alves 20. Fabiana Estaiano 21. Fernando Antônio Falcão Soares (Fernando Baiano) 22. Gerson de Mello Almada 23. Humberto Sampaio de Mesquita 24. Idelfonso Colares 25. Jayme Alves de Oliveira Filho (Vulgo "Careca") 26. João Cláudio Genu 27. João Procópio J. P. de Almeida Prado 28. João Ricardo Auler 29. José Sérgio Gabrielli 30. João Vaccari Neto 31. José Adelmário Pinheiro Filho 32. José Ricardo Nogueira Breghirolli 33. José Ricardo Ribeiro Pessoa 34. Júlio Camargo 35. Leonardo Meirelles 36. Luiz Argôlo 37. Márcio Andrade Bonilho 38. Márcio Faria da Silva 39. Marici Azevedo Costa 40. Mário Lúcio de Oliveira 41. Mário Negromonte 42. Mateus Coutinho de Sá Oliveira 43. Matheus Oliveira dos Santos 44. Meire Bonfim da Silva Poza 45. Othon Zanoide 46. Paulo Augusto Santos da Silva 47. Paulo Dalmazzo 48. Paulo Roberto da Costa 49. Pedro Argese Júnior 50. Pedro Barusco 51. Pedro Paulo Leone 52. Rafael Angulo Lopes 53. Renato Duque 54. Rogério Araújo 55. Sérgio Cunha Mendes 56. Shanni Bachmann 57. Soraia Lima da Silva 58. Vanilton Bezerra 59. Waldomiro de Oliveira Mais sobre Petrobras Mais sobre a Operação Lava Jato
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures petrobras Polícia Federal Ministério Público Lula Dilma Rousseff PSDB supremo tribunal federal Casa Civil operação lava-jato Sérgio Moro Tribunal de Contas da União CPMI da Petrobras Conselho de Administração da Petrobras relatório final

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Combustível

Petrobras diminui em 5,6% o preço da gasolina para distribuidoras

PSB

João Campos é eleito presidente do PSB; veja reações nas redes

Vídeo

Lula parabeniza Wagner Moura por prêmio no Festival de Cannes

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SUGESTÃO AO CONGRESSO

Reforma administrativa deve começar pelos supersalários, diz Haddad

2

INQUÉRITO

Lindbergh pede abertura de investigação na PF contra Filipe Barros

3

Câmara

Nikolas diz que notícias sobre prisão de primo tentam desgastar imagem

4

ECONOMIA

Haddad quer calibrar IOF e retomar reformas estruturais no Congresso

5

BEBÊ REBORN

Eduardo Paes veta criação do Dia da Cegonha Reborn: "não dá"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES