Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Mais saúde, mais educação e menos 'futrica'

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Mais saúde, mais educação e menos 'futrica'

Congresso em Foco

27/12/2007 | Atualizado 1/1/2008 às 8:23

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Eduardo Militão
 

Os brasileiros querem que os congressistas e políticos em geral se empenhem, prioritariamente, em melhorar as condições de vida da população. Saúde, educação, segurança pública e trabalho devem ser o centro das atividades parlamentares.

Discussões paralelas e “futricas” ficam para o segundo plano em 2008, o ano que se inicia amanhã (1º). 

A cozinheira Dinair Oliveira Rodrigues, 53 anos, considera importante a preocupação com a ética e a honestidade dos parlamentares. Mas isso não basta. Para a cozinheira, é pouco. “Eles têm que trabalhar mais. Lutar pelo povo, contra a desigualdade. São umas coisas básicas como
 
saúde e estudos”, avalia Dinair. Opinião semelhante é a da doutora em demografia e professora da Universidade de Brasília Ana Maria Nogales, de 49 anos. “Espero que a gente tenha tempo de tratar de assuntos importantes em 2008. Educação, programas de saúde, emprego e deixar os problemas políticos pequenos, essas mazelas, a corrupção...”, enumera a pesquisadora
 
Ana Maria exemplifica esses “problemas pequenos”: as disputas pessoais entre os parlamentares e a ênfase nos escândalos que envolveram o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). “Devem deixar de falar mal uns dos outros e trabalharem”, acrescenta Dinair.
 
O consultor tributário Everardo Maciel, 60 anos, deseja que os congressistas façam as reformas política e fiscal. Ex-secretário da Receita Federal, ele lembra que a última reforma deve tocar em “questões relevantes” sobre os tributos pagos pelos cidadãos e sobre os gastos públicos do Estado. Maciel espera ainda que deputados e senadores retomem a iniciativa de propor leis e não fiquem reféns das Medidas Provisórias.
 
O próximo ano também deve incluir a amnésia de certas coisas. “Os parlamentares devem esquecer a prática lamentável de barganha política em torno de cargos públicos para exercer os seus papéis de legisladores”, prega Maciel.
 
Comunidade
 
Para o balconista Rondinelli da Silva, de 25 anos, os políticos têm de estar mais próximos da população. “Eles tinham que ir mais à comunidade e ver o que é que o pessoal está passando. Precisamos de asfalto, infra-estrutura, saúde e transporte público”, diz. “Eles recebem o voto e não vão mais lá.” O jovem também defende que os deputados e senadores só trabalhem para o povo que os elegeu. “Quero que eles esqueçam a corrupção e que nunca mais roubem a gente. Que só trabalhem para nós e não só para eles”, conta Rondinelli.
 
O procurador do Trabalho Adélio Justino Lucas, de 53 anos, espera ver os parlamentares e políticos em geral empenhados em promover mais oportunidades de emprego para as pessoas em 2008. “Espero que valorizem o ser humano, criem postos de trabalho para gerar cidadania ao povo. A geração de trabalho traz uma elevação da auto-estima da pessoa por ela se tornar mais útil à sociedade.”
 
Política partidária
 
O procurador compreende que as diferenças políticas devem existir no Congresso, mas pede a união em torno de temas para o interesse público. “É preciso que essa comunhão de interesses em prol do bem público seja maior do que em prol da política partidária”, diz Justino.
.
O funcionário público Emílio Dias de Almeida, 42 anos, diz que os políticos já sabem de suas responsabilidades e que não é necessário informá-los disso. “Eu gostaria que eles se ativessem mais ao que aprenderam no dia em que tomaram posse, porque eles fazem um curso sobre isso. Basta fazer o que precisa ser feito. Eles estão com um cheque em branco nosso.”
 
Para Emílio, é preciso ter uma administração adequada dos serviços essenciais para que eles funcionem corretamente. “Não adianta aumentar o dinheiro para a saúde, se isso não for bem policiado. Digamos que tenhamos muitos médicos que não estão satisfeitos com seus salários. E aí?”, questiona.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Atentado mata a líder oposicionista do Paquistão

Aleluia: "Somos um cavalo competitivo sem cabeça"

Manchetes dos jornais de hoje - 27dez2007

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

2

INFRAESTRUTURA

MP do Setor Elétrico é aprovada na Câmara em último dia de validade

3

GOVERNO

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

4

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara

5

Comissão de Direitos Humanos

PEC da Blindagem será recebida com "horror" pelo povo, afirma Damares

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES