Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
1/10/2006 | Atualizado às 18:39
A reação de candidatos a governador do PT no Rio Grande do Sul e na Bahia, depois da divulgação das pesquisas boca-de-urna há pouco, expressa um conflito e uma divisão entre classes baixa e média no Brasil. Essa é a opinião do economista Luiz Gonzaga Belluzzo, integrante da executiva do PPS.
"Os caras (os da classe baixa) fizeram um risco no chão. Daqui ninguém passa. Resolveram votar em em candidatos ligados à figura do presidente Lula. Com a polarização e a probabilidade de segundo turno entre PT e PSDB, muita gente que ia votar na Heloísa Helena resolveu votar no Lula", acredita Belluzzo. No seu prédio, disse o economista, os donos de apartamentos votam no PSDB e os empregados no Lula.
Segundo o economista do PPS e um dos sócios da Revista Carta Capital, esse fenômeno de luta de classes não é inédito nas eleições brasileiras e repete a votação do presidente Getúlio Vargas em 1950. "Figuras como Lula suscitam esse debate da disparidade social e, por isso, acho um erro achar que tudo está associado aos programas assistenciais como o Bolsa Família", diz.
Belluzo diz que não pretende ser pretensioso, mas o seu partido pode liderar um novo arranjo dos partidos de esquerda depois dessa eleição. "Mesmo se o PPS conseguir a cláusula de barreira, é possível agregar outros partidos como o PV e o PHS", acredita Belluzo. "PSDB e PT vão sair muito divididos nessa eleição. É mais uma chance de reorganizar a esquerda, mas existem divergência até mesmo dentro do PPS", admite. (Lúcio Lambranho)
Temas
IMUNIDADE PARLAMENTAR
Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara
MANOBRA NA CÂMARA
Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação