Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. CNJ recomenda esvaziamento de presídio de Porto Alegre

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

CNJ recomenda esvaziamento de presídio de Porto Alegre

Congresso em Foco

23/6/2014 | Atualizado às 15:45

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recomendou o esvaziamento do presídio central de Porto Alegre (RS). Relatório de inspeção realizada em fevereiro e em março aponta superlotação, risco de incêndio, péssimas condições de higiene e controle das galerias da unidade por seis facções criminosas que atuam como um "estado paralelo".

O relatório com a recomendação para esvaziamento foi aprovada pelos conselheiros no último dia 16. Quando a inspeção foi realizada, o presídio mantinha 4.400 detentos em apenas 2.069 vagas.

De acordo com a assessoria de imprensa do CNJ, o prazo para esvaziamento do presídio é de seis meses, a contar da publicação do relatório. Os detentos devem ser encaminhados para novas vagas que estão em vias de ser abertas no estado. Além dessa medida, o número de agentes penitenciários deve ser ampliado. O conselho sugeriu também, por exemplo, a reserva de ala exclusiva para dependentes de drogas.

O CNJ orientou ainda o poder Judiciário do Rio Grande do Sul a cumprir integralmente uma decisão judicial que, em 1995, proibiu a entrada de novos presos condenados no presídio central da capital gaúcha. O governo estadual poderá, por exemplo, implodir ou reformar o presídio.

Facções

Na inspeção, o CNJ constatou que as facções atuantes no presídio negociam com a Brigada Militar da unidade, em troca de uma aparente tranquilidade. De acordo com o órgão, a brigada, por exemplo, embora fortemente armada, só adentra os pavilhões mediante autorização das facções.

"Existe um estado paralelo dentro das galerias e a Brigada Militar não tem domínio sobre isso, aceitando tudo oficialmente. Os detentos vivem soltos nas galerias, sem portas nas celas e se auto organizam, com hierarquia, onde até mesmo 'prefeito' existe. Isso implica em mais autoridade dessas facções sobre a massa carcerária do que a Brigada Militar", consta do relatório.

Conforme o documento, as facções têm poder para indicar os executores de faxina, os servidores de comida, os eleitos para dormir no melhor aposento e até quem receberá visita íntima. E, em cada galeria, há placas indicando a localização das celas dos "prefeitos". Esses líderes gozam de várias regalias. Uma delas é a preferência para receber visitas íntimas.

 

Nosso jornalismo precisa da sua assinatura

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

CNJ presidios Brigada Militar facções criminosas

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

ZAMBELLI CONDENADA

Carla Zambelli deve começar a cumprir 10 anos de prisão, determina STF

TERRORISMO

Deputados querem votar com urgência lei contra milícias e facções

DEPUTADA CONDENADA

Carla Zambelli recorre no STF da condenação a dez anos de prisão

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

MELHORES PARLAMENTARES

Começou a votação do Prêmio Congresso em Foco 2025; vote agora

2

Saúde

Câmara aprova projeto para uso de musicoterapia como tratamento

3

Congresso

Senador explica apoio do PT à derrubada de veto que evita alta da luz

4

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Veja quem está concorrendo ao Prêmio Congresso em Foco 2025

5

TRAGÉDIA

Brasileira é encontrada morta após quatro dias em encosta de vulcão

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES