Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Dois helicópteros por mês caíram no Brasil em 2013
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 50217, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":50217}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Dois helicópteros por mês caíram no Brasil em 2013

Congresso em Foco

15/6/2014 | Atualizado 16/6/2014 às 14:49

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Os riscos de voar são altos como mostram os dados mais recentes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Em 2013, 23 helicópteros caíram  no país, quase dois por mês. Nos primeiros seis meses de 2014 já foram registradas oito quedas, segundo o site Desastres Aéreos. Como mostrou o Congresso em Foco neste domingo (15), os dois helicópteros e quatro aviões dos Bombeiros do Distrito Federal não têm o seguro completo. As aeronaves serão usadas durante a Copa do Mundo. Helicópteros dos Bombeiros DF para a Copa não têm seguro total Com a missão de proteger a sociedade, policiais e bombeiros enfrentam situações de perigo diariamente perseguindo criminosos, fiscalizando o trânsito e fazendo resgates com helicópteros e aviões. E, apesar do árduo treinamento, tragédias podem acontecer a qualquer momento. Como a que ocorreu em agosto de 2007 quando o helicóptero do CBMDF caiu em Ceilândia, no Distrito Federal. A queda matou três tripulantes.  Sem seguro completo, a aeronave teve perda total e o contribuinte brasiliense ficaria com o prejuízo não fosse a doação do governo federal de um helicóptero Esquilo AS 350 B2. Em 2009, um dos helicópteros da Divisão de Operações Aéreas da Polícia Civil do DF caiu próximo ao Autódromo de Brasília, na mesma região do Estádio Nacional Mané Garrincha. Felizmente os dois tripulantes tiveram apenas ferimentos leves e, graças ao seguro complementar do Casco, o governo recebeu outra aeronave nova. Frota parada Estados como Goiás, São Paulo e Amazonas, não permitem a decolagem de suas aeronaves sem, pelo menos, dois seguros, o obrigatório e o de casco. Os helicópteros da PM e do Corpo de Bombeiros de Goiás ficaram parados por cerca de três meses no final de 2013 porque o contrato com a seguradora não tinha sido renovado. "Os comandos da PM, PC e CB têm como norma de segurança não autorizar a decolagem de aeronaves de suas frotas sem os seguros aeronáuticos, Reta e Casco", ressaltou a Secretaria de Segurança Pública de Goiás. De acordo com o especialista em assuntos aeronáuticos e diretor comercial da TASS Brasil Seguros, Sérgio Henrique Magalhães, segurar integralmente a frota dos Bombeiros do Distrito Federal custaria até R$ 1 milhão por ano. Isso inclui a proteção com Reta, casco e LUC. "É o valor de mercado e o custo-benefício é mais do que justo para proteger o patrimônio público", afirmou. Segundo ele, com esse valor pago pela apólice, seria possível pagar indenizações de até R$ 15 milhões por aeronave ao órgão público segurado, aos tripulantes e possíveis vítimas e bens em solo. Na planilha de Execução do Plano de Aplicação de Recursos Financeiros do CBMDF até 31/01/2014, obtida pelo Congresso em Foco, havia previsão de custeio para o seguro aeronáutico no valor de R$ 900 mil. Mas nada foi comprometido, empenhado ou liquidado. O CBMDF não soube responder porquê. Problemas com corretora De acordo com um oficial do Grupamento de Aviação Operacional do CBMDF (Gavop) que pediu para não ser identificado, a intenção da corporação era contratar o seguro total em 2013, como houve no passado, mas a seguradora teria apresentado alguns erros na documentação. "O contrato com a [corretora] Mapfre apresentou problemas em certidões", disse. Para o piloto de helicóptero da Polícia Militar de São Paulo, tenente coronel Eduardo Alexandre Beni, cada estado decide o que quer porque a legislação do setor aeronáutico é equivocada. Ele diz que é preciso, antes de tudo, ampliar o debate porque "a regulamentação da aviação pública é incorporada à aviação civil". Um erro, segundo Eduardo Beni. "O Código Brasileiro de Aeronáutica é obsoleto e omisso. Somos tratados como aviação geral enquanto precisamos de lei específica para o nosso segmento. A norma da Anac não é a ideal porque temos mais de 200 aeronaves de segurança pública sendo legisladas por um regulamento da aviação civil". Um dos maiores especialistas em assuntos aeronáuticos, o militar é também um dos editores do site Piloto Policial, maior referência no setor aéreo. "Assim como o Reta, o seguro de casco e o LUC deveriam ser obrigatórios na aviação de segurança pública, pois eles representam uma garantia para o Estado, tripulantes e para a sociedade. Mas é preciso se criar uma norma nacional para impedir entendimentos independentes como ocorrem em alguns estados brasileiros", sugere Beni. Mudança Sérgio e o seu sócio Mário Maciel foram os autores do estudo encomendado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para atualizar o limite de indenização do seguro obrigatório, o chamado "Reta" após os acidentes dos aviões da Gol, em 2006, e da TAM, em 2007. A partir do parecer deles, uma norma da Anac aumentou o limite de indenização de R$ 14 mil para os atuais R$ 54 mil por pessoa. Helicópteros dos Bombeiros DF para a Copa não têm seguro total Mais sobre Copa do Mundo Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Brasília Segurança Pública Copa do Mundo Agnelo Queiroz Copa do Mundo 2014 gdf aviação Distrito Federal Afonso Morais aviação civil aviação militar região centro-oeste seguros helicópteros reta Luc casco Luciano do Nascimento Sérgio Henrique Magalhães Asbom

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Transportes

Senado propõe incentivo econômico para aviação regional na Amazônia

Mal-estar

Com dores abdominais, Alckmin é levado ao hospital em Brasília

SEGURANÇA

Câmara aprova botão de emergência em aplicativos de transporte

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

ESPÓLIO ELEITORAL

Condenada e inelegível, Zambelli anuncia candidatura da mãe e do filho

2

ATAQUES A MARINA

Federação Psol-Rede pede a cassação de Marcos Rogério e Plínio Valério

3

TENTATIVA DE GOLPE

Moraes ouve Tarcisio e ex-ministros de Bolsonaro sobre trama golpista

4

Requerimento

Deputado propõe audiência sobre licitação do Tecon Santos 10

5

PEC DO FIM DA REELEIÇÃO

Senado deve aumentar o mandato de senador de 8 para 10 anos

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES