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Congresso em Foco
6/2/2008 | Atualizado às 19:39
Após mudar de postura e anunciar apoio à instalação da CPI dos Cartões (leia mais), que investigará a denúncia de abuso na utilização dos cartões de crédito corporativo, o governo tratou de convocar uma entrevista coletiva para defender o uso desse benefício.
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff afirmou que é “totalmente” favorável ao uso do cartão pelo fato de ele ser “rastreável”. De acordo com ela, o instrumento não serve “para pagar despesas pessoais de ninguém”. Dilma também ressaltou que a intenção não é acabar com os cartões, e que os gastos com o dispositivo estão diminuindo ano após ano. Segundo ela, o governo pretende acabar com o saque em dinheiro vivo.
Por sua vez, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, ressaltou que o governo “está absolutamente tranqüilo com relação ao uso dos cartões". Para ele, o abandono dos cartões corporativos "seria um retrocesso", uma vez que representa “o melhor sistema”.
Já o chefe do gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Jorge Félix, destacou que a divulgação de determinadas despesas do presidente da República podem comprometer a sua segurança. Segundo ele, a divulgação dos gastos será revista. “Se elas trouxerem algum prejuízo ao presidente da República, elas não mais estarão presentes no Portal da Transparência."
Um exemplo de gasto sigiloso, e que se tornou público, foi o do segurança da filha do presidente Lula (leia mais). Entre abril e dezembro de 2007, ele utilizou R$ 55 mil do cartão corporativo. As despesas foram divulgadas pelo Portal Transparência da Controladoria Geral da República (CGU). (Rodolfo Torres)
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