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Congresso em Foco
20/7/2018 | Atualizado 31/7/2018 às 18:26
Estrutura de palco montada na área externa do PDT[fotografo]Fábio Góis / Congresso em Foco[/fotografo][/caption]
Com atividades previstas para toda a sexta-feira, a convenção nacional reúne integrantes do Diretório Nacional e do Conselho Político do PDT, além de representantes de movimentos sociais ligados ao partido, delegados e presidentes de comissões provisórias. Senadores, deputados federais e estaduais, além de lideranças políticas estaduais e municipais também prestigiaram a oficialização de sua candidatura.
Por volta das 10h, outra figura que desponta no partido falou à reportagem (vídeo) sobre a candidatura de Ciro. Advogado pernambucano, Túlio Gadêlha evitou dizer se disputará cargo eletivo neste ano, mas disse que Ciro "é um candidato que fala a verdade". "Ele está construindo um projeto de país. Acreditamos que é o melhor candidato, o mais preparado", disse Túlio, que namora a jornalista e apresentadora Fátima Bernardes (TV Globo).
Ciro chegou à sede do PDT rodeado de correligionários e simpatizantes, e parou para falar com a imprensa por alguns instantes antes do discurso. Questionado sobre declarações polêmicas que tem dado e sobre a fama de ter comportamento explosivo, ele reconheceu erros e disse ter herdado o estilo de sua família.
"Não sou superior, nem imune, nem vacinado contra erros. Tenho trabalhado praticamente dez horas por dia e a minha ferramenta de trabalho é a palavra. Evidentemente, posso errar aqui e ali, porque nunca tive a pretensão de ser um anjo", declarou pedetista.
E foi justamente o temperamento de Ciro um dos motivos pelos quais o tucano Geraldo Alckmin foi escolhido pelo centrão, reunião de partidos que amparava as ações de Edurado Cunha (MDB-RJ), também condenado e preso na Lava Jato, como presidente da Câmara. Em entrevista à rádio CBN no começo da manhã, o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), um dos caciques do blocão, admitiu que o comportamento de Ciro era algo notório, mas sem fazer relação direta disso com a escolha por Alckmin.
Veja trecho do discurso de Ciro nesta sexta-feira:
Nesta semana, o pedetista chamou a promotora que pediu investigação contra ele de "filho da puta". Alckmin é visto como mais ponderado. Semanas atrás, foi acusado de racismo pelo vereador paulistano Fernando Holiday (DEM), razão pela qual tornou-se alvo de pedido de investigação do Ministério Público
Além disso, o "centrão" também desconfia que a candidatura de Ciro está inflada por causa das incertezas em relação ao ex-presidente Lula, preso desde 7 de abril e, mesmo assim, pré-candidato do PT à Presidência da República. Se o petista nomear um substituto para a disputa, como é esperado, observadores da cena político-eleitoral preveem que eleitores de centro-esquerda passem a apoiar o candidato do PT.
Prognóstico
Com a provável saída de Lula da disputa presidencial devido a imposições da Lei da Ficha Limpa, o PDT espera herdar votos de petistas em alguma medida, independentemente do provável substituto do ex-presidente. Na cúpula do partido, a expectativa é que a corrida presidencial vitamine o PDT regionalmente.
Nesse sentido, os dirigentes projetar a eleição de uma bancada de 40 deputados federais, no mínimo. O partido tem 19 deputados federais e três senadores nesta legislatura (2015-2019).
São oito os nomes do partido lançados à disputa por governos estaduais: Acir Gurgacz (RO), Carlos Eduardo Alves (RN), Jairo Jorge (RS), Lígia Feliciano (PB), Odilon de Oliveira (MS), Osmar Dias (PR), Pedro Fernandes (RJ) e Waldez Góes (AP).
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