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"Vão me entregar à morte", diz Cesare Battisti em entrevista

Congresso em Foco

12/10/2017 | Atualizado às 10:28

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[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Battisti teme jamais voltar a ver o filho caso seja extraditado

  Condenado à prisão perpétua na Itália, onde é acusado de ter matado quatro pessoas, o ex-ativista de esquerda Cesare Battisti diz que uma eventual decisão do presidente Michel Temer em extraditá-lo ao país de origem equivaleria a condená-lo à pena de morte. "Não sabemos em que se baseia o gabinete jurídico da Presidência [da República] para que eu possa ser extraditado. Não sei se o Brasil vai querer se manchar sabendo que o governo e a mídia criaram este monstro na Itália. Vão me entregar à morte", declarou Battisti, 62 anos, em entrevista ao jornal O Estado S.Paulo.
<< Governo planeja levar Battisti de volta à Itália << Battisti: "Posso sair desse país quando e como quero"
Battisti vive em liberdade no Brasil desde 2010, por decisão do ex-presidente Lula. Voltou ao noticiário há poucos dias, detido pela Polícia Federal em Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia, para onde seguia com outros dois homens portando R$ 25 mil. Para os investigadores, tratou-se de tentativa de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, acusação que o levou à cadeia por dois dias. Mas um desembargador considerou que os crimes não estavam configurados e o livrou do cárcere. É esperado para os próximos dias um parecer da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Presidência da República sobre a possibilidade de Temer revogar o decreto presidencial de Lula e, assim, autorizar a extradição de Battisti para a Itália. Enquanto isso, segundo o relato do Estadão, o italiano perde noites de sono e se diz horrorizado de, uma vez confinado à prisão perpétua, jamais voltar a ver o filho de quatro anos. "O que me preocupa demais é a ideia de que não vou mais ver meu filho se acontecer isso. Ele vai fazer 4 anos no dia 13 de novembro. Outra coisa horrível é que não se pode dar a possibilidade a uma pessoa de se reproduzir e se criar em um país legalmente e de repente tirar tudo. Que é isso? É uma coisa horrível. É monstruoso. Não sou clandestino, não estou cometendo atos ilícitos", protesta o italiano, que nega ter matado pessoas em suas épocas de Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Leia a íntegra da entrevista Leia alguns trechos: Você matou alguém? Não matei ninguém. Tanto que me acusam de um homicídio que aconteceu quando eu não estava mais na Itália. Como você decidiu vir para o Brasil? Eu tinha que ir para algum lugar. Já não podia ficar na França. Escolhi o Brasil porque tinha outros refugiados e eu estava em contato com eles, no Rio de Janeiro. O fato de ser um governo de esquerda influenciou? Claro. Não iria para um país com governo de direita. Mas foi principalmente porque tinha outros refugiados aqui. Esses refugiados não foram (aceitos) pelo Lula, foram pelo Fernando Henrique Cardoso. Se o decreto não tivesse sido assinado por Lula, mas por Fernando Henrique, por exemplo, você estaria correndo risco de extradição? É contraditória a coisa, porque, se não fosse o governo do PT, não teria o decreto. Quem sabe? Fernando Henrique não teria dado o asilo? Ele fez para os outros, mas eles não tinham toda essa pressão que eu tenho. Comigo virou um caso pessoal. A Embaixada deve ter um setor que cuida só da extradição de Cesare Battisti. Porque não para.  
<< Ainda o Caso Battisti! As ditaduras não respeitam as leis nem os direitos humanos
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