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Congresso em Foco
5/2/2008 | Atualizado 6/2/2008 às 4:39
Depois de ameaçar não sair nesta tarde, o mais tradicional bloco carnavalesco de Brasília está na rua. Conhecido por fazer sátira política há 31 anos, o Pacotão reúne, neste momento, cerca de 2 mil foliões que deixam a Asa Norte com destino à Asa Sul.
Nesta manhã (5), o diretor do bloco, Joka Pavaroti, chegou a anunciar o cancelamento do desfile de despedida do Pacotão, em solidariedade ao Galinho de Brasília. Ontem à noite, cerca de 20 pessoas, entre crianças, adultos e idosos, foram atingidos por tiros de borracha, spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo, após confronto com o Bope. Os policiais alegam que foram recebidos com garrafas e latas pela multidão, durante a apresentação do Galinho (leia mais).
No início da tarde, o comando do Pacotão reviu a decisão e liberou a descida dos foliões pela W-3 Norte. O secretário-adjunto de Cultura do DF, Beto Sales, esteve na saída do bloco para ressaltar que a responsabilidade pelo confronto será apurada. O comando da PM reconheceu hoje que houve excesso na operação.
Com 31 anos de história, o Pacotão é conhecido por fazer sátiras à política nacional. O grupo, fundado por jornalistas ainda durante a ditadura militar, faz marchinhas embaladas pelos escândalos nacionais. Os participantes costumam se fantasiar lembrando figuras conhecidas da Esplanada dos Ministérios.
Entre os temas destacados pelo bloco este ano, as denúncias contra o ex-governador Joaquim Roriz (PMDB-DF) e o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) e o uso abusivo dos cartões corporativos do governo federal ganharam destaque. (Edson Sardinha)
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