Vídeo: petista e tucano trocam ofensas no plenário da Câmara
15/3/2016
Publicidade
Expandir publicidade
[caption id="attachment_232118" align="alignright" width="390" caption="Ânimos estão cada vez mais exaltados na Câmara"][fotografo]Reprodução/TV Câmara[/fotografo][/caption]Os desdobramentos da Operação Lava Jato, na esteira das manifestações do último domingo (13), aumentaram a temperatura dos debates na Câmara. Durante todo o dia de atividades legislativas nesta terça-feira (15), deputados da base e da oposição trocaram ofensas, comentaram notícias, minimizaram acusações contra os respectivos correligionários e, diante dos holofotes, deram o tom do que será o ano de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
No vídeo abaixo, veja a troca de ofensas entre petista e tucano em plenário:[video player="youtube" largura="440" altura="360"]tzkFcClHAKU[/video]
Depois de ouvir discurso do deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), em que o tucano faz firmes críticas ao PT, à presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula, o vice-líder do governo na Câmara, Paulo Pimenta (PT-RS), subiu à tribuna do plenário e vociferou:
“Se tem alguém aqui que pode ser chamado de filhote da ditadura, é o deputado Nelson Marchezan”, bradou o petista, também citando o pai do colega conterrâneo, o ex-presidente da Câmara Nelson Marchezan (1938-2002). O discurso de Pimenta contra Marchezan Jr. durou cerca de seis minutos.
Recorrendo ao artigo 74 do Regimento Interno da Câmara, o parlamentar tucano teve a palavra assegurada e voltou ao púlpito do plenário, tendo o direito de resposta assegurado pelo deputado que presidia a sessão, Beto Mansur (PRB-SP), por três minutos.
“A herança que meu pai me deixou foi a honra de jamais ter subido nesta tribuna para defender vigarista ou corrupção. Sua história não lhe dá o direito de sequer mencionar o nome de meu pai”, devolveu Marchezan, aplaudido por oposicionistas, acrescentando que o petista pertence a um “bando de sem-vergonhas”.
Ao final dos discursos, Paulo Pimenta ainda tentou uma tréplica, mas teve a demanda negada por Mansur. Em seguida, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), pediu respeito aos oposicionistas e repreendeu Marchezan. Ao final da intervenção, também foram ouvidas algumas palmas para o petista em plenário.
Mais sobre Legislativo em criseMais sobre Operação Lava Jato