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Congresso em Foco
17/11/2015 | Atualizado às 9:26
[fotografo]Leo Sá/Porã/Século Diário[/fotografo][/caption]Século Diário
Crime ambiental em Mariana (MG), privatização, capitalismo, poluição do ar, negligência e omissão do poder público e da mídia corporativa. Aos gritos de "Vale, assassina", cerca de 500 pessoas marcharam na noite dessa segunda-feira (16) entre a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e a portaria da mineradora Vale, no final da Praia de Camburi, em Vitória.
O protesto durou mais de duas horas e contou com a participação de estudantes, professores, crianças, famílias, artistas, cicloativistas e militantes de movimentos sociais.
Os manifestantes saíram da Ufes com direção ao Bairro República às 18h45, pela ladeira da maternidade Santa Úrsula. Ao atravessarem a avenida Fernando Ferrari, o trânsito foi impedido nos dois sentidos por poucos minutos. Com os olhares voltados para os motoristas, repetiam os gritos de ordem do movimento.
"Não, não, não, não foi acidente, a Vale matou rio, matou bicho e matou gente"; "Não é mole não, terrorismo no Brasil é a mineração"; "A mídia maquiou, a mídia encobriu, e pouco se falou da tragédia no Brasil"; "O lucro vale mais que a vida, capitalismo, sistema suicida"; "Mineração, privatizada, tragédia anunciada"; "Morre peixe, morre gente, e a Samarco continua negligente"; "Quero a verdade, é surreal, morreu mais gente do que passa no jornal."
No percurso, caixões simbolizavam o enterro do Rio Doce. Havia, também, personagens fantasiados de "morte". Um carregava os nomes da Samarco e de suas acionistas Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, outros - pai e filhos - usavam a máscara em alusão à poluição do ar. A cena se completava com pessoas carregando cruzes. Em uma delas, as palavras arsênio, ferro e mercúrio, em referência à contaminação da água pelos rejeitos das barragens da Samarco/Vale rompidas em Mariana.
Nos cartazes, mais protestos: "Vale do rio morto"; "Lama tóxica", "A vida era um doce"; "Não foi acidente"; "Quanto Vale a vida?", "Fora Vale e ArcelorMittal".
E mais gritos de ordem: "Não deixe o rio morrer, não deixe o rio acabar, o rio estão cheio de lama, a Vale vai ter que pagar"; "Vale inimiga do povo brasileiro, império do dinheiro"; e Treme, treme, treme, vamos devolver a lama, o pó preto e o querosene"; "Se o povo se unir, a Vale vai cair...vai cair, vai cair..."
[fotografo]Leo Sá/Porã/Século Diário[/fotografo][/caption]
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