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Após denúncias, Cunha diz que CPI é 'inevitável'

8/1/2015
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[caption id="attachment_182987" align="alignright" width="285" caption="Eduardo Cunha quer CPI para investigar os vazamentos de informações da Lava Jato"][fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]Líder do PMDB e candidato à presidência da Câmara, Eduardo Cunha (RJ) afirmou nesta quinta-feira (8) ser “inevitável” a criação de uma nova comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar as denúncias de corrupção na Petrobras. Antes contrário à implantação de um novo colegiado, o peemedebista mudou de ideia após reportagens publicadas nos últimos dias sobre seu suposto envolvimento com o doleiro Alberto Youssef. Pelo Twitter, Cunha rejeitou qualquer envolvimento no esquema. Disse ter se tornado alvo de perseguição política e que os vazamentos de informações buscam prejudicar sua candidatura à presidência da Câmara. Hoje, o jornal O Estado de S. Paulo publicou que o Youssef apontou o líder do PMDB como beneficiário de propina. O dinheiro teria chegado ao deputado do Rio pelas mãos do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Inicialmente, Cunha considerava que uma nova CPI só seria viável com a liberação do conteúdo dos depoimentos sigilosos de Youssef, do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e de empresários que assinaram acordos de delação premiada com o Ministério Público. Sem eles, avaliava o peemedebista, uma comissão teria o mesmo destino da encerrada em dezembro, quando houve o pedido de indiciamento de 52 pessoas, todas já investigadas na Operação Lava Jato. Segundo o peemedebista, a instalação de uma nova CPI para investigar a Petrobras não depende da eleição dele à presidência, mas das assinaturas dos seus colegas de partido. Por isso, decidiu propor à bancada do PMDB que assine o requerimento apresentado pela oposição no fim do ano. Sobre a matéria do Estadão, Cunha voltou a negar qualquer relação com Youssef. No caso da Folha de S. Paulo, que apontou uma ligação com o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, o peemedebista também disse não conhecê-lo.
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