Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Joaquim Levy quer consolidar avanços "dos últimos 20 anos"

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Joaquim Levy quer consolidar avanços "dos últimos 20 anos"

Congresso em Foco

27/11/2014 | Atualizado 28/11/2014 às 23:19

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
A Secretaria de Imprensa da Presidência da República divulgou nota à imprensa assinada pelo futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na qual ele antecipa suas preocupações mais urgentes ao assumir o cargo. A primeira delas, antecipa ele, é com a situação das contas públicas. Como ele havia dito antes em entrevista coletiva, seu compromisso é com um superávit primário de todo o setor público de pelo menos 2% do Produto Interno Bruto (PIB, que mede a soma das riquezas produzidas no país). O superávit primário ocorre quando o governo obtém resultado positivo em suas finanças, sem considerar os gastos com o pagamento de sua dívida. Levy também pede o apoio do Congresso para avançar em uma agenda microeconômica, voltada para o estímulo à concorrência, à inovação e ao empreendedorismo. E ressalta a importância de restaurar a confiança na economia brasileira para a "consolidação dos avanços sociais, econômicos e institucionais realizados nos últimos 20 anos" - incorporando assim à retórica oficial o reconhecimento de que, afinal, o Brasil avançou nos oito anos de governo Fernando Henrique. Veja a íntegra da nota à imprensa de Joaquim Levy: "Nota à Imprensa - Declaração à imprensa de Joaquim Levy, indicado a Ministro da Fazenda Vir a suceder o mais longevo ministro da Fazenda no período democrático, mais do que a honra, é um privilégio. O objetivo imediato do governo e do Ministério da Fazenda do Brasil é estabelecer uma meta de superávit primário para os três próximos anos compatível com a estabilização e declínio da relação dívida bruta do governo geral como percentual do PIB, como apurada pelo Banco Central, considerando o nível de reservas externas estável. É bem entendido que para se realizar essa trajetória para a relação dívida-PIB, o superávit primário do setor público consolidado deve alcançar valor de no mínimo 2% do PIB, na forma apurada pelo Banco Central pela metodologia "abaixo da linha", desde que não haja ampliação do estoque de transferências do Tesouro Nacional para as instituições financeiras públicas, o qual nos últimos anos passou a corresponder ao equivalente a quase um quarto da dívida mobiliária federal em mercado. Em 2015, a melhora de superávit primário alcançável não deve nos permitir chegar ao valor acima, e - portanto - deve-se trabalhar com a meta de superávit para o setor público não financeiro consolidado de 1,2% do PIB, na forma apurada pelas estatísticas do Banco Central. A meta de superávit primário para 2016 e 2017, pelo mesmo critério, no entanto, não será menor do que 2% do PIB. Alcançar essas metas é fundamental para o aumento da confiança na economia brasileira e criará a base para a retomada do crescimento econômico e a consolidação dos avanços sociais, econômicos e institucionais realizados nos últimos 20 anos. O Ministério da Fazenda reafirma o seu compromisso com a transparência de suas ações, manifesta no fortalecimento da comunicação de seus objetivos e prioridades, e na divulgação de dados tempestivos, abrangentes e detalhados, especialmente das contas fiscais, que possam ser avaliados por toda a sociedade, incluindo os agentes econômicos. Esse compromisso é fator indispensável e integral para o exercício democrático e eficiente das responsabilidades desse órgão. Temos convicção de que a redução da incerteza em relação aos objetivos e resultados das ações do setor público é um ingrediente importante para a tomada de risco pelas empresas, trabalhadores e famílias brasileiras, especialmente nas decisões de aumento do investimento em capital físico ou humano, como na compra de equipamento ou na educação. Essa confiança é a mola para cada um de nós nos aprimorarmos e o país crescer. O Ministério da Fazenda também trabalhará incessantemente para o setor privado poder ampliar a oferta de bens e produtos no Brasil, com políticas que ajudem a aumentar a nossa produtividade, base do crescimento da renda do trabalho. A concorrência, o empreendedorismo e a inovação também são indispensáveis para o crescimento sustentável, e o Ministério da Fazenda estará trabalhando com todo o governo para reduzir eventuais barreiras a esses três motores do desenvolvimento. Nesse sentido, também será vital o apoio do Congresso Nacional na efetivação de uma "agenda micro" e no encaminhamento de outras questões econômicas de envergadura. Finalmente, não escapa aos agentes econômicos que a taxa de poupança no Brasil tem sido baixa. Não faltando oportunidades de investimento no Brasil, especialmente se dificuldades regulatórias, burocráticas, assim como possíveis incertezas, forem superadas, e na medida em que mecanismos como as concessões de infraestrutura se expandirem, nossa prioridade tem que ser o aumento dessa taxa de poupança. Para isso, o governo federal dará o exemplo, aumentando sua poupança, especificamente, o superávit primário, e contribuirá para que os outros entes da federação, as empresas e as famílias sigam o mesmo caminho, tornando possível fortalecer nossa capacidade de investir e crescer. Nesse trabalho de ampliar e canalizar a poupança doméstica e externa, inclusive para a infraestrutura, o mercado de capitais terá um papel cada vez mais importante, complementando a ação do sistema bancário na alocação eficiente de recursos, de acordo com sua própria avaliação dos riscos e retorno de cada oportunidade de investimento, permitindo novas maneiras do país e das famílias construírem e se prepararem para um futuro melhor. Muito obrigado."   Mais sobre a economia brasileira Assine a Revista Congresso em Foco
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

PIB economia brasileira economia FHC empreendedorismo ministério da fazenda Banco Central contas públicas Joaquim Levy dívida bruta

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

GOVERNO

Por determinação de Lula, AGU inicia estudos para judicializar IOF

Economia

Governo diminuiu déficit primário em maio; marca ficou em R$ 40,6 bi

Economia

"BC tem vários meios para atingir meta de inflação", diz Galípolo

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Tragédia

Entenda por que governo não pode custear translado do corpo de Juliana

2

Senado

Veja como cada senador votou no aumento do número de deputados

3

LISTA DE VOTAÇÃO

Derrubada do IOF: veja como cada deputado votou

4

Aumento de deputados

Senado aprova aumento do número de deputados federais de 513 para 531

5

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Da direita à centro-esquerda: como cada partido votou na queda do IOF

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES