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Congresso em Foco
13/7/2005 16:29
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Um graduado assessor da Presidência da República disse ao Congresso em Foco que os rumores de que estaria havendo vazamento de informações foram estimulados pela Casa Civil. Dirceu, que perdeu atribuições depois do caso Waldomiro Diniz, chegou a reclamar várias vezes ao presidente Lula que haveria um espião no Palácio do Planalto. Pior do que isso, funcionários de Dirceu não hesitam em apontar o maior suspeito: o jornalista Alon Feuerwerker, subchefe de Assuntos Parlamentares do Ministério da Coordenação Política. Alon, que passou um longo período trabalhando na Folha de S. Paulo, é homem de estrita confiança do ministro da Articulação Política, Aldo Rebelo, e, por isso mesmo, foi escolhido para ocupar a função que pertenceu a Waldomiro Diniz, o ex-assessor de Dirceu flagrado cobrando propina de um bicheiro. O bom desempenho de Aldo, que tem uma personalidade conciliadora, fez com que o ministro ganhasse a simpatia e o apoio de parlamentares de diversos partidos no Congresso, inclusive da oposição. Quanto mais Aldo ganha espaço, mais José Dirceu, o antigo todo-poderoso da articulação do governo, perde o dele. Oficialmente, a Secretaria de Coordenação Política afirma que esse é um assunto que não se relaciona com a área de atuação de Aldo Rebelo. Na prática, sabe-se que Aldo não gostou nem um pouco das fofocas palacianas que apontam Alon como o autor do vazamento. A assessora de imprensa da Casa Civil, Telma Feher, disse que o suposto vazamento de informações é um assunto do Gabinete de Segurança Institucional. Segundo ela, Dirceu já disse em entrevista, no último dia 9, que trabalha em sintonia com o colega Aldo Rebelo. De acordo com a revista Veja, dois arapongas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que substituiu o extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) do governo militar e a Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo Collor, passariam informações a adversários políticos de José Dirceu e Marta Suplicy. Essas informações chegariam aos arapongas por meio de um jornalista que trabalha na Presidência da República. O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general-de-exército Jorge Armando Félix, recolheu-se esta semana. Por enquanto, por intermédio de sua assessoria de imprensa, o ministro determinou que se apure se há mesmo vazamento. |
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