Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Cardozo defende marco civil para combater espionagem

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Cardozo defende marco civil para combater espionagem

Congresso em Foco

24/9/2013 | Atualizado 25/9/2013 às 13:30

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_130662" align="alignleft" width="290" caption="Cardozo participou de uma audiência pública sobre espionagem na CCJ"][fotografo]Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pediu nesta terça-feira (24), na Câmara, a votação pelos deputados do Marco Civil da Internet (PL 2126/11, apensado ao PL 5403/01) como forma de dar uma resposta ao mundo no combate à espionagem. Ele participou de audiência pública sobre as denúncias de espionagem praticadas pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) contra o Brasil. Na visão do ministro, o aprimoramento das leis nacionais pode ser um instrumento de defesa da privacidade dos cidadãos e também do Estado. "A proposta de um novo marco civil da internet é uma saída não só para o momento que o Brasil vive, mas para todos os países que querem ter também os seus direitos e a sua soberania garantidos", afirmou. A proposta tramita com urgência e está pronta para análise do plenário. O relator da matéria, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), reforçou que a medida constitui uma referência mundial de legislação sobre a internet. "Não é aceitável, portanto, que o País continue adiando a votação", afirmou Molon, na reunião. Cardozo informou ainda que o Ministério da Justiça estuda uma proposta para a proteção de dados pessoais, com o intuito de estabelecer que os cidadãos são titulares das informações que dizem respeito a eles. Explicações O ministro veio à Câmara explicar as providências tomadas pelo Brasil após as denúncias de espionagem virem a público. A audiência foi promovida em conjunto pelas comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania; de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. O debate também contou com a participação do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, José Elito Siqueira. As denúncias dão conta de que a presidente Dilma Rousseff teve comunicações pessoais investigadas pela inteligência americana e que empresas nacionais, como a Petrobras, também teriam sido alvo de espionagem. Na audiência, Cardozo detalhou reuniões realizadas com representantes do governo americano nos Estados Unidos e lembrou que a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso. Ele lamentou, no entanto, que o Brasil tenha recebido poucas informações do governo americano, que se limitou a dizer que atua contra o terrorismo e não aceitou fechar acordos. Críticas Deputados da oposição criticaram a resposta brasileira ao assunto. Onyx Lorenzoni (DEM-RS), um dos parlamentares que sugeriram a audiência, disse que o Brasil foi surpreendido por algo previsível, uma vez que o país, cada vez mais, ganha destaque internacional. Por sua vez, o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) afirmou acreditar que o governo brasileiro aproveita o episódio de forma eleitoreira. "A população tem a atenção desviada para um foco que não é a inflação, a geração de emprego, os problemas de gestão nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)", declarou. Em resposta, Cardozo argumentou que o Brasil não foi o único país a ser surpreendido pelas denúncias. Outras nações, inclusive a Alemanha, ressaltou, também manifestaram sua indignação. "Temos fragilidades, mas parece que todos os países do mundo têm", comentou. Posição firme Por outro lado, o ministro destacou que a posição adotada pelo País quanto ao assunto tem sido firme. Ele elogiou o pronunciamento de Dilma na 68ª Assembleia Geral da ONU, nesta terça, em Nova York. No encontro, a presidente classificou o programa de inteligência dos Estados Unidos como "uma grave violação dos direitos humanos" e "desrespeito à soberania nacional". Outros textos sobre espionagem
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Dilma marco civil da internet José Eduardo Cardozo política externa EUA Alessandro Molon Mendonça Filho Onyx Lorenzoni espionagem NSA

Temas

Reportagem Mundo

LEIA MAIS

RELAÇÕES EXTERIORES

Itamaraty prepara novas operações de evacuação de políticos em Israel

RELAÇÕES EXTERIORES

Comitiva brasileira em Israel chega em segurança à Jordânia

Relações Exteriores

Brasil expressa "firme condenação" aos bombardeios israelenses no Irã

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES