STF abre investigação contra Fernando Bezerra e Gim Argello
Congresso em Foco
27/8/2013 | Atualizado 28/8/2013 às 3:29
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[caption id="attachment_79435" align="alignleft" width="280" caption="Coaf identificou saque de R$ 800 mil e movimentação bancária de R$ 2,7 milhões feitos por esposa e filho de Gim Argello"]
[fotografo]Lia de Paula/Ag. Senado[/fotografo][/caption]O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a abertura de investigação contra o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e o senador Gim Argello (PTB-DF). Com isso, Bezerra passa a responder ao Inquérito 3708, sob relatoria de Gilmar Mendes, por crime contra a Lei de Licitações. Gim é suspeito de ter praticado lavagem de dinheiro no Inquérito 3746, relatado por Celso de Mello.
O ministro da Integração Nacional é investigado por suspeitas de irregularidade na contratação de uma empresa em 2001, quando ele era prefeito de Petrolina (PE). De acordo com o Ministério Público Federal, como prefeito, Fernando Bezerra realizou, em um só dia, o procedimento licitatório para o fornecimento de órteses e próteses, sem licitação. A empresa contratada havia sido criada apenas três meses, segundo os procuradores, que também questionam quatro aditivos contratuais. O ministro informou que as investigações vão comprovar que não houve irregularidade na contratação.
Movimentação milionária
No caso de Gim Argello, a suspeita recai sobre "movimentações financeiras atípicas" envolvendo a mulher e o filho do senador. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou um saque de R$ 800 mil feito por Márcia Cristina Lanzillote Varandas Argello, mulher de Argello, no dia 28 de junho de 2012. Segundo a Procuradoria-Geral da República, que solicitou a investigação, o valor foi solicitado ao banco e sacado "em uma lotérica de propriedade do senador".
De acordo com a Agência Brasil, outra movimentação suspeita foi feita pelo filho do petebista. Jorge Afonso Argello Júnior movimentou R$ 2,745 milhões em sua conta-corrente de fevereiro a setembro de 2010. "O valor é incompatível com a renda declarada de R$ 6.500", diz a acusação.
O ministro Celso de Mello determinou que a Polícia Federal ouça o depoimento da esposa e do filho do senador. A defesa do senador alega que as movimentações foram legais e compatíveis com a renda do parlamentar, que também é empresário.
Veja outras notícias sobre parlamentares processados
[fotografo]Lia de Paula/Ag. Senado[/fotografo][/caption]O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a abertura de investigação contra o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e o senador Gim Argello (PTB-DF). Com isso, Bezerra passa a responder ao Inquérito 3708, sob relatoria de Gilmar Mendes, por crime contra a Lei de Licitações. Gim é suspeito de ter praticado lavagem de dinheiro no Inquérito 3746, relatado por Celso de Mello.
O ministro da Integração Nacional é investigado por suspeitas de irregularidade na contratação de uma empresa em 2001, quando ele era prefeito de Petrolina (PE). De acordo com o Ministério Público Federal, como prefeito, Fernando Bezerra realizou, em um só dia, o procedimento licitatório para o fornecimento de órteses e próteses, sem licitação. A empresa contratada havia sido criada apenas três meses, segundo os procuradores, que também questionam quatro aditivos contratuais. O ministro informou que as investigações vão comprovar que não houve irregularidade na contratação.
Movimentação milionária
No caso de Gim Argello, a suspeita recai sobre "movimentações financeiras atípicas" envolvendo a mulher e o filho do senador. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou um saque de R$ 800 mil feito por Márcia Cristina Lanzillote Varandas Argello, mulher de Argello, no dia 28 de junho de 2012. Segundo a Procuradoria-Geral da República, que solicitou a investigação, o valor foi solicitado ao banco e sacado "em uma lotérica de propriedade do senador".
De acordo com a Agência Brasil, outra movimentação suspeita foi feita pelo filho do petebista. Jorge Afonso Argello Júnior movimentou R$ 2,745 milhões em sua conta-corrente de fevereiro a setembro de 2010. "O valor é incompatível com a renda declarada de R$ 6.500", diz a acusação.
O ministro Celso de Mello determinou que a Polícia Federal ouça o depoimento da esposa e do filho do senador. A defesa do senador alega que as movimentações foram legais e compatíveis com a renda do parlamentar, que também é empresário.
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