Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Críticas de Joaquim Barbosa geram reações entre parlamentares

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Críticas de Joaquim Barbosa geram reações entre parlamentares

Congresso em Foco

20/5/2013 | Atualizado às 19:19

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_112592" align="alignright" width="290" caption="Para Joaquim, há um "domínio institucional" do Executivo sobre o Congresso"][fotografo]Valter Campanato/ABr[/fotografo][/caption]A declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, sobre a ineficiência do Congresso e a falta de pragmatismo político dos partidos brasileiros gerou reações no Congresso. Parlamentares governistas e da oposição defenderam a atuação do Legislativo e criticaram a postura do ministro. Com a repercussão negativa,  a Secretaria de Comunicação do STF respondeu dizendo que a fala foi um "exercício intelectual" de Joaquim. Em um evento acadêmico realizado no Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) na manhã desta segunda-feira (20), Joaquim afirmou que os partidos são de "mentirinha" e só "querem o poder pelo poder". Em relação ao Congresso, o ministro afirmou que o parlamento é ineficiente e não tem capacidade de deliberar, o que o torna "submisso" ao Executivo. "Poder que não é exercido é poder que é tomado, exercido por outrem e, em grande parte, no Brasil esse poder é exercido pelo Executivo. [...] Há um domínio institucional do Executivo sobre o Congresso Nacional", disse. Segundo o ministro, menos de 15% das leis apreciadas pela Câmara e pelo Senado são de autoria dos parlamentares. O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), rebateu as críticas do ministro e afirmou que seu partido não é de "mentirinha". Ele disse ainda que quem se dobra ao governo é "a situação, não o Congresso como um todo". Já para o vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), as declarações de Barbosa não contribuem para a melhoria dos trabalhos do Legislativo. "Seria importante para o país que quem dirige uma instituição ajude a fortalecer a outra. Isso não está ocorrendo. Para os que dirigem os Poderes, o melhor é encontrar maneiras de cada um cuidar do seu", disse. Os ânimos entre Judiciário e Legislativo estiveram acirrados nos últimos meses. Em abril, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou a PEC 33, que limita os poderes do Judiciário ao submeter as decisões do Supremo à análise do Congresso. Em seguida, o ministro Gilmar Mendes concedeu uma liminar suspendendo a análise, no Senado, de um projeto de lei que inibe a criação de partidos. Sem citar a PEC 33, Barbosa afirmou que o eventual controle do Judiciário pelo Legislativo e por referendos representaria "o fim da Constituição". Ele disse ainda que a Justiça não tem a atribuição de legislar, mas sim, de decidir sobre o que é "colocado à mesa para avaliação da Corte". "Livre pensar" De acordo com a nota divulgada pela Secretaria de Comunicação do STF, a fala de Joaquim Barbosa "foi um exercício intelectual feito em um ambiente acadêmico e teve como objetivo traçar um panorama das atividades dos Três Poderes da República ao longo da nossa história republicana". Segundo a nota, a "liberdade de ensinar assegura a professores e acadêmicos em geral o 'livre pensar' dentro das salas de aula e, ao lado da Liberdade de Expressão, constitui um dos pilares da Democracia". O texto ressalta ainda que não houve, por parte do presidente da Corte, a intenção de "criticar ou emitir juízo de valor a respeito da atuação do Legislativo e de seus atuais integrantes". Durante sua palestra, Barbosa defendeu ainda o fim do voto obrigatório e a instituição de um sistema de voto distrital em detrimento do voto proporcional. Dessa forma, o ministro acredita que os deputados e senadores teriam maior representatividade. "Tenho certeza de que a representação nacional ganharia e muito com a representação dessas pessoas em qualidade. Teríamos 70 ou 80 deputados realmente voltados para o interesse das pessoas. Hoje temos um Congresso dividido em interesses setorizados. Há uma bancada evangélica, uma do setor agrário, outra dos bancos. Mas as pessoas não sabem isso, porque essa representatividade não é clara", disse. Com informações da Agência Brasil
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF joaquim barbosa Jorge Viana Aloysio Nunes Ferreira legislativo IESB Executivo

Temas

Reportagem Justiça

LEIA MAIS

TENTATIVA DE GOLPE

STF já responsabilizou mais de 1,1 mil pessoas pelo 8 de janeiro

TENTATIVA DE GOLPE

Bolsonaro entrega defesa no STF em dia de acareação de Mauro Cid

DESVIO DE EMENDAS

STF ouve testemunhas em ação contra deputados do PL por propina

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL

Deputado pede prisão de Hytalo Santos após denúncia de Felca

2

Tarifaço

Motta critica Eduardo Bolsonaro: "Nem os seus apoiadores concordam"

3

REAÇÃO NA CÂMARA

Vídeo de Felca gera mais de 30 projetos sobre adultização de crianças

4

Tributação Financeira

Haddad debate nova tributação de fundos e ativos virtuais no Senado

5

Revisão

Haddad diz estar aberto a flexibilizar mudanças no seguro-defeso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES