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Congresso em Foco
10/3/2017 | Atualizado às 9:04
[fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]
Em uma planilha do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), o Ministério Público Federal (MPF) conseguiu desvendar parte das despesas pagas por ele no suposto esquema de corrupção em que é apontado como chefe durante seu governo, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo desta sexta-feira (10). Entre os pagamentos, a ex-sogra Angela e a ex-cunhada Nina Neves também foram beneficiadas com os recursos.
O ex-governador foi preso em 17 de novembro do ano passado pela Operação Calicute, que investigou o desvio de recursos públicos federais em obras realizadas pelo governo do estado do Rio de Janeiro. Cabral é réu em seis processo no âmbito da Operação Lava Jato.
O documento apreendido pela Polícia Federal durante a Operação Eficiência traz menções a ex-sogra e a ex-cunhada. De acordo com a reportagem, ao lado dos nomes das ex, "há também os nomes dos bancos nos quais têm conta, com anotações de depósitos mensais de R$ 7.500 para cada uma - no total, elas teriam recebido R$ 37,5 mil do esquema. Os pagamentos teriam ocorrido entre agosto de 2014 e fevereiro de 2015", conforme informa o jornal.
Para a missão de elucidar as despesas, os procuradores contaram ainda com a colaboração dos irmãos Marcelo e Renato Chebar, ex-operadores do esquema que fecharam acordo de delação premiada. Os dois deram detalhes dos gastos de Cabral, que vão desde custos médicos a tratamento psicológico da esposa - tudo pago com dinheiro de propina.
A última denúncia contra o ex-governador, apresentada nessa quarta-feira (8), foi resultado da Operação Eficiência e Hic et Ubique, realizadas no âmbito das investigações da Lava Jato no Rio de Janeiro. Segundo a força-tarefa, o esquema movimentou US$ 100 milhões no exterior. Cabral é apontado como o líder da organização criminosa.
Confira reportagem do jornal O Estado de S. Paulo na íntegraTags
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