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MST volta a ocupar fazenda do senador Eunício Oliveira

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21/6/2015 | Atualizado às 21:05

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[caption id="attachment_143385" align="alignleft" width="285" caption="Cerca de 3 mil famílias ocupam, pela segunda vez, a Fazenda Santa Mônica, do senador Eunício Oliveira"][/caption] Na manhã deste domingo, cerca de 3 mil famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam pela segunda vez a Agropecuária Santa Mônica, fazenda do senador Eunício Oliveira (CE), líder do PMDB no Senado. A propriedade, localizada em Goiás, é um complexo de mais de 21 mil hectares. Segundo o MST, as famílias retornaram à área após o governo federal não ter cumprido acordos realizados durante a reintegração de posse em março deste ano. Segundo o movimento, após a saída dos acampados, a fazenda foi abandonada e houve desmatamento ilegal. "Diante dessa situação, o Acampamento Dom Tomás Balduíno, símbolo da luta popular e pela terra no Goiás, afirma sua determinação em permanecer na área até que o governo destine o complexo latifundiário para fins de reforma agrária", informou o MST por meio de nota. De acordo com o movimento, o governo havia prometido assentamento de 1,1 mil famílias até 60 dias depois do despejo no início do ano, além de estudo sobre a legalidade da posse de Eunício, "já que há grande volume de informações na região sobre a grilagem da área", diz nota. A propriedade pertence à Agropecuária Santa Mônica. O diretor da empresa, Ricardo Augusto,  afirmou que entrará na Justiça para solicitar, mais uma vez, a reintegração de posse, "uma vez que a área é produtiva, conforme atesta o próprio Incra". Por meio de nota, ele acrescentou: "Confiamos na Justiça e como já há decisão do Tribunal de Justiça de Goiás, expedida em função da ocupação anterior, acreditamos que a lei será cumprida imediatamente". O caso A ocupação começou em outubro do ano passado, durante a campanha eleitoral, quando Eunício foi derrotado pelo petista Camilo Santana no segundo turno da disputa pelo governo do Ceará. Trata-se da maior ocupação de terra já feita pelo MST. As cerca de 3 mil famílias se prepararam por seis meses para ocupar a área da fazenda de Eunício, que, segundo o movimento, faz parte de um "latifúndio improdutivo, comprado por meio de coerção" - fato negado pelo parlamentar. "A matriz inicial tinha 3 mil hectares e foi se expandindo. O senador Eunício comprou 91 propriedades próximas por meio de transações escusas, expulsões e compras forçadas", acusa um dos coordenadores nacionais do MST, Valdir Misnerovicz. À época, o senador afirmou que "a ação do MST, embora política e com fins eleitorais", seria tratada "apenas nas esferas administrativa e judicial". Para o peemedebista, a ocupação da fazenda foi "um ato surpreendente por se tratar de uma área totalmente produtiva, implantada no es­tado de Goiás há mais de 25 anos, localizada numa região sem conflitos agrários". Da base aliada da presidente Dilma, Eunício foi eleito senador em 2010 e é um dos mais influentes parlamentares da Casa. Também mantém boas relações com o ex-presidente Lula, de quem foi ministro das Comunicações entre 2004 e 2005. Apesar disso e de sempre ter evitado críticas públicas ao governo e ao PT em razão da invasão de sua propriedade, o senador ficou muito irritado com a omissão de ambos no episódio. Suas maiores queixas envolveram o ex-ministro da Reforma Agrária e atual secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, que é próximo ao MST. Para o senador, Rossetto pode ter sido complacente com a ação dos sem-terra para extrair dividendos eleitorais do fato. O fato de Eunício - empresário que também possui negócios na área de serviços de limpeza e conservação - ser um grande proprietário rural foi explorado na última campanha política cearense, vencida pelo PT. Na noite do último sábado (20), a presidente Dilma Rousseff, acompanhada do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi ao casamento da filha caçula do senador Eunício. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) também compareceram à cerimônia.   O conflito entre o MST e o senador Mais informações sobre o MST
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