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Lula diz na abertura do G20 que fome é "produto de decisões políticas"

Programação do dia inclui o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e uma sessão sobre a reforma da governança global

Congresso em Foco

18/11/2024 | Atualizado às 14:27

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Lula na abertura do encontro da cúpula do G20, no Rio. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula na abertura do encontro da cúpula do G20, no Rio. Foto: Ricardo Stuckert/PR
A partir desta segunda-feira (18), o Rio de Janeiro será o cenário da Cúpula de Líderes do G20, reunindo representantes das 19 maiores economias do planeta, além da União Europeia e da União Africana. Durante o evento, o Brasil passará a presidência do grupo para a África do Sul. Na abertura da cúpula, os líderes foram recepcionados pelo presidente Lula e pela primeira-dama Janja Lula da Silva. No discurso de abertura, Lula destacou as desigualdades sociais que assolam o mundo, simbolizadas pelo Rio. "Esta cidade é a síntese dos contrastes que caracterizam o Brasil, a América Latina e o mundo." "De um lado, a beleza exuberante da natureza sob os braços abertos do Cristo Redentor. Um povo diverso, vibrante, criativo e acolhedor. Do outro, injustiças sociais profundas, o retrato vivo de desigualdades históricas e persistentes. Estive na primeira reunião de líderes do G20, convocada em 2008.16 anos depois, constato com tristeza que o mundo está pior", lamentou o presidente. O líder brasileiro tem reforçado os temas de combate à pobreza, à fome e às mudanças climáticas, bem como aos conflitos armadas pelo mundo em seus discursos e na abertura da cúpula do G20 não foi diferente. "Temos o maior número de conflitos armados desde a Segunda Guerra Mundial e a maior quantidade de deslocamentos forçados já registrada." "Os fenômenos climáticos extremos mostram seus efeitos devastadores em todos os cantos do planeta. A desigualdade sociais, raciais e de gênero se aprofundam na esteira de uma pandemia que ceifou mais de 15 milhões de vidas. Segundo a FAO (Organização para a Alimentação e Agricultura), e 2024 convivemos com um contingente de 733 milhões de pessoas ainda subnutridas. É como se as populações do Brasil, México, Alemanha, Reino Unido, África do Sul e Canadá somadas estivessem passando fome", estimou Lula. "Em um mundo que produz quase 6 bilhões de toneladas de alimentos por ano, isso é inadmissível. Em um mundo cujos gastos militares chegam a US$ 2,4 trilhões, isso é inaceitável. A fome e a pobreza não são o resultado da escassez ou de fenômenos naturais. A fome, como diria o cientista e geógrafo brasileiro José de Castro, a fome é a expressão biológica dos males sociais, é produto de decisões políticas que perpetuam a exclusão de grande parte da humanidade", complementa. Lula encerrou seu pronunciamento lançando a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e uma sessão sobre a reforma da governança global. À noite, será realizado um jantar oficial oferecido pelo presidente e pela primeira-dama. A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza tem apoio de mais de 80 países e larga com o aporte de US$ 25 bilhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Dezenove chefes de Estado e de Governo estarão presentes para debater um documento com foco em três temas prioritários definidos pela presidência brasileira ao longo do ano. A única ausência confirmada é a do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov. Os três pilares da liderança brasileira no G20 são: a erradicação da fome, da pobreza e da desigualdade; o desenvolvimento sustentável, com ênfase no combate às mudanças climáticas e na transição energética; e a reforma da governança global para solucionar conflitos. Entre as propostas econômicas, destaca-se a criação de um imposto global sobre os super-ricos, voltado para financiar iniciativas de redução das desigualdades e enfrentamento das mudanças climáticas. Inspirada no economista francês Gabriel Zucman, a proposta sugere uma tributação mínima de 2% sobre a renda dos bilionários, com potencial de arrecadar entre US$ 200 bilhões e US$ 250 bilhões anualmente. A medida tem o apoio de países como França, Espanha, Colômbia, Bélgica, África do Sul e da própria União Africana, mas enfrenta oposição de nações como Estados Unidos, Alemanha e Argentina. Entre os dias 14 e 16 de novembro, o Brasil promoveu o G20 Social, um evento que reuniu organizações sociais, acadêmicos e outros setores da sociedade civil para apresentar contribuições. O resultado foi um documento que será incorporado ao comunicado final da cúpula. Na terça-feira (19), o dia começará com uma sessão voltada ao desenvolvimento sustentável e à transição energética. À tarde, haverá o encerramento da cúpula e a cerimônia de transferência da presidência do G20 para a África do Sul, seguida de um almoço oficial e reuniões bilaterais entre os líderes. Os encontros ocorrerão no Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo, sob um esquema de segurança reforçado, que inclui interdições em algumas áreas para veículos e pedestres. Cronograma da Cúpula do G20: 18 de novembro (segunda-feira)
  • 08h40: Recepção aos líderes do G20
  • 10h00: Lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e 1ª Sessão: Combate à Fome e à Pobreza
  • 14h30: 2ª Sessão: Reforma das Instituições de Governança Global
19 de novembro (terça-feira)
  • 10h00: 3ª Sessão: Desenvolvimento Sustentável e Transição Energética
  • 12h30: Encerramento da cúpula e transferência da presidência do G20 do Brasil para a África do Sul
(Com informações da Agência Brasil)
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