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Foto: estableman (via Pixabay)
Os senadores e deputados que destinam verba do orçamento federal para o setor de saúde dos municípios têm feito isso de forma desigual. A conclusão é do estudo “Emendas na Saúde: reduzindo desigualdades – Edição 2024”, produzido pela Rede Temática de Saúde do GIFE e divulgado nesta quarta-feira (30).
Ao examinar a quais municípios foi destinada a verba das emendas para atenção básica na saúde, o relatório assinala que, no geral, a prioridade foi dada às cidades que já tem cobertura nessa área:
- Municípios com uma cobertura completa de equipes de Estratégia de Saúde da Família e outras equipes de atenção básica receberam, em média, R$ 61,88 per capita desse tipo de emenda. Os que têm cobertura de atenção básica baixa ou muito baixa receberam menos de R$20,54 por habitante.
- Enquanto quase metade da população vive em municípios com cobertura inferior a 80%, estas cidades receberam quatro vezes menos em emendas destinadas à atenção primária.