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Itamaraty condena invasão israelense à base da ONU; veja nota

Segundo a ONU, Israel invadiu a sede com tanques de guerra e efetuou disparos nas proximidades. Cinco integrantes da missão foram atingidos

Congresso em Foco

14/10/2024 | Atualizado às 11:06

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Militares da Unifil, base de paz da ONU no Sul do Líbano. Foto: Pasqual Gorriz/ONU

Militares da Unifil, base de paz da ONU no Sul do Líbano. Foto: Pasqual Gorriz/ONU
O Ministério de Relações Exteriores do Brasil emitiu nota, nesta segunda-feira (14), em que condena a invasão isralense à base de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), no Líbano. O episódio aconteceu nesse domingo (13). Segundo a própria organização, Israel invadiu a sede com tanques de guerra e efetuou disparos nas proximidades. Cinco integrantes da missão de paz foram atingidos.  O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, argumentou que a Força Interina da Nações Unidas no Líbano (Unifil), a base invadida, estava servindo de escudo para o grupo xiita libanês Hezbollah. Em 28 de setembro, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto por forças israelenses. Desde 7 de outubro de 2023, a invasão israelense matou mais de 2 mil pessoas e forçou outros 1,5 milhão de libaneses a deixarem suas casas, segundo o governo de Beirute.  "Ataques deliberados contra integrantes de missões de manutenção da paz e instalações da ONU são absolutamente inaceitáveis e constituem grave violação do Direito Internacional, do Direito Internacional Humanitário e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Como tradicional participante de forças de paz da ONU, incluída a UNIFIL, cuja força-tarefa marítima foi liderada por militares brasileiros entre 2011 e 2021, o Brasil repudia as violações sistemáticas verificadas nos últimos dias", escreveu o Itamaraty em nota. De acordo com a ONU, o Brasil possui 11 militares na missão de paz. Criada em 1978 após Israel invadir o território libanês durante a guerra civil-libanesa, a Unifil atua no sul do Líbano para garantir que os atores armados fronteiriços respeitem a chamada "linha azul" que, apesar de não ser oficialmente a fronteira, divide os países na região.  Veja a nota do Itamaraty na íntegra: "O Brasil condena veementemente a invasão ontem, 13/10, de base da missão de paz da ONU no Líbano (UNIFIL) pelas forças armadas de Israel. Dois tanques destruíram o portão principal e invadiram uma base da UNIFIL, onde ficaram 45 minutos, e disparos a tiros foram realizados nas proximidades. Trata-se do terceiro dia com registros de ataques de forças israelenses a integrantes ou instalações da UNIFIL desde a semana passada. Cinco integrantes da missão de paz foram feridos nesses ataques. Ataques deliberados contra integrantes de missões de manutenção da paz e instalações da ONU são absolutamente inaceitáveis e constituem grave violação do Direito Internacional, do Direito Internacional Humanitário e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Como tradicional participante de forças de paz da ONU, incluída a UNIFIL, cuja força-tarefa marítima foi liderada por militares brasileiros entre 2011 e 2021, o Brasil repudia as violações sistemáticas verificadas nos últimos dias. O governo brasileiro também deplora manifestação do governo israelense, na qual apela pela retirada da UNIFIL do sul do Líbano. A missão de paz foi estabelecida em 1978 pelo Conselho de Segurança e atua desde então na manutenção da paz e da segurança no sul do Líbano. A missão apoia o governo do Líbano na restauração de sua autoridade na área; facilita o retorno de civis deslocados; presta assistência humanitária; e busca garantir que a área não seja usada por grupos armados. O governo brasileiro reitera a necessidade urgente de cessação das hostilidades". Leia também: Terceiro voo de repatriação parte do Líbano com 218 pessoas
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