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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Mariana Haubert
17/12/2012 | Atualizado 17/1/2013 às 17:57
 ][fotografo]Carlos Humberto/SCO/STF[/fotografo][/caption]O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux derrubou nesta  segunda-feira (17) a votação do veto parcial da presidenta Dilma  Rousseff ao projeto dos royalties do petróleo. Em decisão liminar, Fux  atendeu pedido feito por parlamentares do Rio de Janeiro e adiou a  análise da negativa presidencial ao artigo 3º da norma sancionada em 30  de novembro. Com a decisão, o presidente do Congresso, José Sarney  (PMDB-AP), acabou retirando o veto da pauta, mas ainda não desmarcou a  sessão marcada para amanhã (18).
Sarney convoca Congresso para votar veto dos royalties
Royalties: Dilma veta quebra de contratos vigentes
"Defiro o pedido liminar nos termos em que formulados para, inaudita  altera parte, determinar à Mesa Diretora do Congresso Nacional que se  abstenha de deliberar acerca do veto parcial nº 38/2012 antes que se  proceda à análise de todos os vetos pendentes com prazo de análise  expirado até a presente data, em ordem cronológica de recebimento da  respectiva comunicação, observadas as regras regimentais pertinentes",  disse Fux na decisão.
Ele tomou a decisão após analisar o mandado de segurança apresentado  pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ) na última quinta-feira (13), um  dia depois de o Congresso aprovar a urgência para a votação. Para o  ministro do STF, o veto parcial de Dilma só pode ser analisado depois de  o Congresso analisar todos os outros que já excederam o prazo  constitucional de 30 dias. São aproximadamente  3 mil rejeições  presidenciais. Os mais antigos são do governo Fernando Henrique Cardoso.
Omissão legislativa
A decisão causou surpresa entre parlamentares dos estados não  produtores. Uma das questões mais repitidas era o fato de Fux ter  decidido sobre o trâmite de uma matéria dentro do Congresso.  Tradicionalmente, o caso é visto como uma questão interna, apontam. No  entanto, Fux rejeitou a possibilidade. Segundo ele, as regras que  disciplinam o processo legislativo constitucional "revestem-se de plena  exigibilidade quando descumpridas pelos seus destinatários, o que enseja  a intervenção do Judiciário".
"Com efeito, consoante as premissas anteriormente exostas, a  sistemática constitucional é clara ao cominar o sobrestamento das demais  proposições legislativas como consequência imediata da falta de  deliberação parlamentar sobre o veto", afirmou o ministro na decisão.  Para o relator do mandado de segurança, o cenário de 3 mil vetos  esperando análise é "dramático". "O fato de atualmente estarem pendentes  de apreciação mais de 3 mil vetos presidenciais denota quão dramático é  o quadro atual de omissão legislativa", disparou.
Congresso aprova urgência no veto dos royalties
Ao ser informado da decisão, Sarney cancelou a sessão conjunta que  estava marcada para terça-feira. Ele afirmou que pediu à advocacia da  Casa que elabore um agravo de instrumento a ser apresentado ao STF  amanhã pela manhã. A intenção é que Fux reconsidere a questão. "Vamos  recorrer pedindo ao ministro Fux que reconsidere o despacho, porque isso  é uma decisão interna corporis. A sessão (de amanhã) está cancelada", disse o senador.
Parlamentares das bancadas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo  contestaram judicialmente a decisão do plenário do Congresso porque  consideraram que regras do regimento interno foram descumpridas. Para o  deputado Alessandro Molon, autor do mandado de segurança, comemorou o  mandado de segurança. Na visão do petista, o STF, mesmo em caráter  liminar, sem análise do mérito, estabelece uma base para a votação de  vetos presidenciais. "É uma decisão importante. É o acolhimento da nossa  tese que é preciso ter um critério objetivo para analisar os  royalties", disse.
Parlamentares articulam plano B para os royalties
][fotografo]Carlos Humberto/SCO/STF[/fotografo][/caption]O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux derrubou nesta  segunda-feira (17) a votação do veto parcial da presidenta Dilma  Rousseff ao projeto dos royalties do petróleo. Em decisão liminar, Fux  atendeu pedido feito por parlamentares do Rio de Janeiro e adiou a  análise da negativa presidencial ao artigo 3º da norma sancionada em 30  de novembro. Com a decisão, o presidente do Congresso, José Sarney  (PMDB-AP), acabou retirando o veto da pauta, mas ainda não desmarcou a  sessão marcada para amanhã (18).
Sarney convoca Congresso para votar veto dos royalties
Royalties: Dilma veta quebra de contratos vigentes
"Defiro o pedido liminar nos termos em que formulados para, inaudita  altera parte, determinar à Mesa Diretora do Congresso Nacional que se  abstenha de deliberar acerca do veto parcial nº 38/2012 antes que se  proceda à análise de todos os vetos pendentes com prazo de análise  expirado até a presente data, em ordem cronológica de recebimento da  respectiva comunicação, observadas as regras regimentais pertinentes",  disse Fux na decisão.
Ele tomou a decisão após analisar o mandado de segurança apresentado  pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ) na última quinta-feira (13), um  dia depois de o Congresso aprovar a urgência para a votação. Para o  ministro do STF, o veto parcial de Dilma só pode ser analisado depois de  o Congresso analisar todos os outros que já excederam o prazo  constitucional de 30 dias. São aproximadamente  3 mil rejeições  presidenciais. Os mais antigos são do governo Fernando Henrique Cardoso.
Omissão legislativa
A decisão causou surpresa entre parlamentares dos estados não  produtores. Uma das questões mais repitidas era o fato de Fux ter  decidido sobre o trâmite de uma matéria dentro do Congresso.  Tradicionalmente, o caso é visto como uma questão interna, apontam. No  entanto, Fux rejeitou a possibilidade. Segundo ele, as regras que  disciplinam o processo legislativo constitucional "revestem-se de plena  exigibilidade quando descumpridas pelos seus destinatários, o que enseja  a intervenção do Judiciário".
"Com efeito, consoante as premissas anteriormente exostas, a  sistemática constitucional é clara ao cominar o sobrestamento das demais  proposições legislativas como consequência imediata da falta de  deliberação parlamentar sobre o veto", afirmou o ministro na decisão.  Para o relator do mandado de segurança, o cenário de 3 mil vetos  esperando análise é "dramático". "O fato de atualmente estarem pendentes  de apreciação mais de 3 mil vetos presidenciais denota quão dramático é  o quadro atual de omissão legislativa", disparou.
Congresso aprova urgência no veto dos royalties
Ao ser informado da decisão, Sarney cancelou a sessão conjunta que  estava marcada para terça-feira. Ele afirmou que pediu à advocacia da  Casa que elabore um agravo de instrumento a ser apresentado ao STF  amanhã pela manhã. A intenção é que Fux reconsidere a questão. "Vamos  recorrer pedindo ao ministro Fux que reconsidere o despacho, porque isso  é uma decisão interna corporis. A sessão (de amanhã) está cancelada", disse o senador.
Parlamentares das bancadas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo  contestaram judicialmente a decisão do plenário do Congresso porque  consideraram que regras do regimento interno foram descumpridas. Para o  deputado Alessandro Molon, autor do mandado de segurança, comemorou o  mandado de segurança. Na visão do petista, o STF, mesmo em caráter  liminar, sem análise do mérito, estabelece uma base para a votação de  vetos presidenciais. "É uma decisão importante. É o acolhimento da nossa  tese que é preciso ter um critério objetivo para analisar os  royalties", disse.
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