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PGR pede arquivamento de inquérito contra Stepan

Congresso em Foco

23/9/2012 | Atualizado 24/9/2012 às 8:23

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[caption id="attachment_86710" align="alignleft" width="285" caption="Stepan diz que mantinha apenas relação de amizade com Cachoeira"][fotografo]Leonardo Prado/Ag. Câmara[/fotografo][/caption]O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que arquive o inquérito aberto contra o deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ), suspeito de envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O parecer foi enviado na última sexta-feira (21) ao gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, relator do Inquérito 3445, aberto em abril a pedido da própria Procuradoria-Geral da República. Por praxe, os ministros do Supremo acolhem o parecer da PGR toda vez que a recomendação é pelo arquivamento.   O deputado é investigado por corrupção passiva em razão de suas ligações com Cachoeira, de quem recebeu R$ 175 mil. Segundo Stepan, R$ 160 mil se referiam a um empréstimo, já saldado, para a compra de um apartamento. O restante foi usado na compra de ingressos para o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, sustenta o parlamentar. Ele afirma que mantinha apenas uma amizade, há duas décadas, com o contraventor, preso na Operação Monte Carlo. O inquérito contra Stepan foi aberto em abril, na mesma época em que também foram instaurados procedimentos para apurar a conduta dos deputados Sandes Júnior (PP-GO) e Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) e do então senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que viria a ser cassado em julho pelo plenário do Senado. Com a perda do mandato, Demóstenes perdeu a prerrogativa de ser investigado e julgado apenas pelo Supremo. De volta à Procuradoria de Justiça de Goiás, ele responde agora ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região. As investigações contra Sandes e Leréia continuam no Supremo. Carlinhos Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro sob acusação de liderar uma organização criminosa, com participação de agentes públicos e privados, pivô de comissão parlamentar de inquérito em curso no Congresso. O Congresso em Foco entrou em contato com o deputado fluminense, mas não teve retorno até o momento. Desabafo Assim que teve seu nome associado ao de Cachoeira, com as revelações da Operação Monte Carlo, Stepan chegou a declarar que pensava em renunciar ao mandato e que não pretendia mais disputar eleições para qualquer cargo público por causa da repercussão negativa do caso. "Eu não quero ser um personagem criminal. Não fui para lá (Congresso) para isso. Não sei se terei a cara de pau de pedir votos novamente para as pessoas. Os meus eleitores e o meu público devem estar decepcionados. Tenho 44 anos na vida pública como artista", disse em entrevista ao jornal O Globo. Ele alegou também que não sabia da extensão dos negócios do amigo e que se arrependia do empréstimo tomado do contraventor. Ator com quatro décadas de carreira, Stepan Nercessian acumula participações em 36 filmes, dezenas de peças de teatro e mais de 40 produções na TV. Quase sempre dando vida a tipos populares. O artista, de 59 anos, elegeu-se para a Câmara em 2010 com 84 mil votos. Mas sua militância política é anterior. Começou no movimento estudantil em Goiás, sua terra natal. Stepan presidiu o Sindicato dos Artistas e foi vereador no Rio por seis anos. Leia ainda: STF autoriza inquérito contra deputados do caso Cachoeira Stepan recita poema para negar propina de Cachoeira Stepan: um ator no teatro da política Tudo sobre o Congresso em Foco
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