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Ex-diretor da Dersa nega ter arrecadado para o PSDB

Congresso em Foco

29/8/2012 | Atualizado às 17:44

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[caption id="attachment_84417" align="alignleft" width="285" caption="Paulo Vieira de Souza diz que não há irregularidade em obra da Delta contratada em sua gestão"][fotografo]Agência Câmara[/fotografo][/caption]O engenheiro civil Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa, estatal responsável pela manutenção das rodovias de São Paulo, classificou como "loucas e caluniosas" as denúncias de que teria desviado recursos de obras para campanha eleitoral do PSDB. Em depoimento à CPI do Cachoeira, Paulo afirmou que nunca levantou recursos para campanha política de nenhum candidato. "Eu nunca atuei na área financeira de campanha política. Não é a minha função, sou um gestor público", afirmou. "Eu gostaria que um empresário deste país viesse aqui e dissesse: 'Eu dei dinheiro para ele'", desafiou. Ele disse que jamais pressionou o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot a assinar um aditivo de R$ 264 milhões para o contrato da obra do Rodoanel em São Paulo. Segundo reportagem publicada pela revista IstoÉ, parte do dinheiro seria usada na campanha de José Serra (PSDB) à Presidência da República e de Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo paulista, em 2010. Tudo sobre o caso Cachoeira "Pessoas que nunca me viram, nunca cumprimentaram, nunca estenderam a mão para mim, colocaram essa matéria na IstoÉ. Dos processos por danos morais cinco eu já ganhei em segunda instância. Se fosse de outra forma, eu os defrontaria cara a cara ", afirmou. Ele também rechaçou a denúncia de que teria embolsado R$ 4 milhões repassados por um empresário à campanha do PSDB. Paulo contou que move sete processos criminais e nove por danos morais contra as principais revistas do país que o apontaram como arrecadador de campanha dos tucanos. O Ministério Público de São Paulo apura indícios de superfaturamento de obras na Marginal Tietê pelo consórcio Nova Tietê, da qual a Delta Construções faz parte. Ele disse que nunca houve nenhuma irregularidade no relacionamento da empreiteira, suspeita de ter ligações com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com a Dersa. Segundo Paulo, a Delta ganhou apenas um dos quatro lotes da Marginal.  "A Delta participou de todas as licitações. Ela perdeu todas por preço a maior. A única obra que a Delta tem na Dersa é na marginal, que representa 1,9% dos valores licitados. Todas as demais ela perdeu por preço a maior", disse. Antes de começar seu depoimento à CPI, Paulo disse que estava de "coração e mente abertos". "Sou ameaça somente aos incompetentes, aos competentes não sou ameaça", declarou aos jornalistas. Questionado sobre eventuais irregularidades da Dersa em sua gestão, ele afirmou que a responsabilidade pelas diretrizes da estatal era do então governador José Serra. Durante o seu depoimento, o ex-diretor da Dersa repudiou o apelido Paulo Preto, com que costuma ser tratado na imprensa. "É pejorativo. Foi uma grande jogada da mídia. Mas não me curvarei a isso. Paulo Preto não foi convocado para esta CPI. Paulo Vieira de Souza, sim", afirmou. Em depoimento prestado ontem à CPI, o ex-diretor do Dnit Luiz Antônio Pagot minimizou as acusações que, segundo a revista IstoÉ, ele havia feito em relação ao desvio de recursos públicos envolvendo o PSDB em São Paulo. De acordo com a edição da primeira semana de junho da revista, Pagot acusou o PSDB de desviar recursos das obras do trecho sul do Rodoanel, em São Paulo, para financiar a campanha presidencial de José Serra em 2010. Mas, segundo o ex-diretor do Dnit, as declarações registradas pelo repórter da revista não passaram de "conversa de bêbado em botequim". Tudo sobre o caso Cachoeira Saiba mais sobre o Prêmio Congresso em Foco
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