Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Duda e Zilmar: advogados admitem depósitos e negam irregularidades

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Duda e Zilmar: advogados admitem depósitos e negam irregularidades

Congresso em Foco

15/8/2012 | Atualizado às 18:57

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_83059" align="alignleft" width="285" caption="Kakay reclamou até do fato de Roberto Gurgel participar do lanche dos ministros"][fotografo]Carlos Humberto/STF[/fotografo][/caption]Os dois últimos advogados a subirem à tribuna do Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer sustentações orais fizeram uma defesa conjunta dos sócios em uma agência de publicidade Duda Mendonça e Zilmar Fernandes. Enquanto Leandro Feldens, primeiro a falar, fez uma intervenção mais técnica, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, teve uma atuação mais teatral e performática. Ambos rejeitaram as acusações de lavagem de dinheiro e evasão de divisas por terem recebido aproximadamente R$ 10 milhões em uma conta aberta no exterior. Mensalão: entenda o que está em julgamento Quem são os réus, as acusações e suas defesas Tudo sobre o mensalão A acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) diz que Duda Mendonça teria criado uma empresa com registros no exterior para evitar a obrigatoriedade de declarar qualquer depósito de sua titularidade. Nessa conta no exterior, teria recebido cerca de R$ 10 milhões do PT pela campanha que elegeu Lula presidente em 2002. Já Zilmar teria recebido três parcelas de R$ 300 mil e duas de R$ 250 mil, em espécie, em agências do Banco Rural. Inri Cristo é barrado na entrada do STF De acordo com Luciano Feldens, primeiro a subir à tribuna, "foi uma longa, custosa e exitosa campanha política". O valor total acordado entre a empresa e o PT foi de aproximadamente R$ 25 milhões. Cada propaganda, relatou Feldens, custavam entre R$ 50 mil e R$ 2 milhões. "O dinheiro foi usado para o pagamento da dívida contraída nas eleições de 2002", disse. Segundo ele, os saques foram feitos sem intermediários e com a assinatura de recibos. Laudo pericial comprovou que os US$ 3,6 milhões (R$ 10,8 milhões na época) foram depositados na conta da empresa Dusseldorf, aberta nas Bahamas, entre fevereiro de 2003 e janeiro de 2004. O primeiro defensor ressaltou que o serviço de propaganda foi prestado. Mas ele admitiu o crime fiscal. "Duda errou sim. E fez denúncia espontânea. Recolheu mais de R$ 4 milhões aos cofres da fazenda nacional", afirmou. Depois, foi a vez de Kakay subir à tribuna. Em uma sustentação oral mais performática, tratou mais de política do que de temas jurídicos. Lembrou que Duda também foi marqueteiro do hoje deputado Paulo Maluf (PP-SP). E que José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil apontado como chefe da quadrilha do mensalão, fez de tudo para "combater a corrupção no governo". Ao falar da necessidade de "paridade entre as partes", chegou a reclamar do fato de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, responsável pela acusação, lanchar com os ministros do Supremo enquanto os advogados não podem "comer nem uma barra de cereal". Nas partes mais técnicas da sua sustentação oral, ele questionou o uso do relatório final da CPI dos Correios na acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR). E também a falta de crimes antecedentes para a imputação de lavagem de dinheiro. A legislação da época, diferente de hoje, previa a necessidade de existir um outro delito, como tráfico de drogas ou sequestro. "O crime antecedente ocorre mais de um ano depois. Há uma falta de técnica que assusta, que preocupa. Há uma vontade de acusar que preocupa", disse. Defesa: ex-secretário dos Transportes não tinha percepção do que acontecia
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures mensalão

Temas

Reportagem Corrupção

LEIA MAIS

CORRUPÇÃO

Acordos de leniência já devolveram R$ 10 bilhões aos cofres públicos

DESVIO BILIONÁRIO

Aposentados foram presas fáceis de fraudadores, diz Lewandowski

OPERAÇÃO SEM DESCONTO

Quem é Alessandro Stefanutto, presidente do INSS afastado

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES