Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. PT fez caixinha em São Paulo, diz Soninha Francine

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

PT fez caixinha em São Paulo, diz Soninha Francine

Congresso em Foco

20/12/2011 | Atualizado 4/6/2013 às 19:04

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_59967" align="alignleft" width="300" caption="Segundo Soninha, a cobrança da caixinha era feita a partir da zonal do PT no bairro de Perdizes - ALSP"][/caption] Tomar parte dos salários dos funcionários e repassá-los aos políticos, como se diz pelos corredores do Congresso, não é novidade e nem se restringe a um partido, o PSC, como noticiou o Congresso em Foco. Segundo a ex-vereadora de São Paulo Soninha Francine (PPS), o PT também já se valeu da mesma prática. Hoje no PPS, pré-candidata á prefeitura de São Paulo e integrante da equipe do governador do estado, Geraldo Alckmin (PSDB), Soninha pertenceu ao PT. E, segundo ela, nessa época, o partido exigia dela que cobrasse 5% dos funcionários do seu gabinete. Leia tudo sobre a caixinha Em entrevista ao site, Soninha afirmou que o diretório municipal do PT exigia que ela recolhesse 5% dos salários dos funcionários do seu gabinete entre 2005 e 2007, período em que ela militava no partido. Não importava se o servidor era filiado ou não. O importante, disse Soninha, era obter 5% do total de R$ 60 mil mensais disponível para cada um dos 12 vereadores à época para as despesas do gabinete. "A direção partidária exigia uma porcentagem sobre a gratificação de todos os assessores nomeados no gabinete, fossem eles filiados ao PT ou não", denunciou a ex-vereadora, que hoje atua numa autarquia do governo do estado. "Eu achava isso um absurdo. Todo mês a gente quebrava o pau", contou Soninha ao Congresso em Foco na semana passada. Irritado, o líder do PT na Câmara de Vereadores e ex-presidente municipal da legenda, Ítalo Cardoso, negou a cobrança de valores de funcionários sem filiação ao partido. O atual presidente do diretório municipal, Antônio Donato, ironizou Soninha: "Agora que ela vem falar disso?" Ouça abaixo as declarações de Soninha: [video player="uol" tipo="audio" largura="320" altura="240"]12375443[/video] Segundo Soninha, as cobranças de caixinha eram feitas pela zonal do PT do bairro de Perdizes. A vereadora disse que, na época, conversou com outros colegas da Câmara Municipal e reclamou das cobranças. Eles disseram que a situação teria que ser revista. A prevalecer a versão de Soninha, é possível dizer que o PT municipal arrecadava R$ 36 mil mensais em todos os 12 gabinetes de vereadores, ou R$ 468 mil por ano. Para Soninha, trata-se de uma apropriação de dinheiro público em benefício de uma instituição privada, um partido político. É verdade que Soninha hoje pertence a um partido que faz oposição ao PT. Mas ela assegura que as cobranças de caixinha eram feitas de forma insistente. Irritado, o líder do PT na Câmara de Vereadores e ex-presidente municipal da legenda na época em que Soninha era vereadora pelo partido, Ítalo Cardoso, negou a cobrança de valores de funcionários sem filiação ao partido. O atual presidente do PT de São Paulo, o vereador Antônio Donato, também afirma que a cobrança é feita apenas sobre os filiados ao partido. E ironiza: "Só agora é que ela vem reclamar"? Soninha reconhece que parte dos funcionários de seu gabinete à época eram filiados ao PT e contribuíam por força do estatuto, apesar de haver uma determinação do Tribunal Superior Eleitoral que considera também essa hipótese ilegal. Mas sustenta: a cobrança era feita sobre todos. Pressão constante Soninha disse que a pressão era constante. "Vinha sempre alguém representando o diretório zonal: 'Ó, tá na hora de pagar a contribuição mensal. São 5% sobre a GNA [nome da verba de gabinete disponível para contratar funcionários]'". Para solucionar, ela tentava fazer acordos com os dirigentes do partido e aliviar a carga sobre os 18 servidores. Ela propôs que os três ou quatro funcionários que eram filiados contribuiriam conforme o estatuto enquanto os não-militantes só fariam repasses se quisessem, e numa proporção menor. "Eu não posso obrigar uma pessoa a abrir mão de uma parte do que ela ganha por um compromisso que ela não assinou", justificou Soninha. Soninha afirma que seu então chefe de gabinete, o produtor cultural Alexandre Youssef, fazia as tratativas com os dirigentes do PT e poderia ter recibos para comprovar os pagamentos feitos ao longo dos anos. A reportagem procurou o ex-funcionário nos telefones registrados em nome de sua produtora, mas não o localizou. Youssef também não respondeu às mensagens eletrônicas enviadas a ele na semana passada. Em 2008, Soninha já havia deixado o PT e estava no PPS. Ela e Youssef foram aliados por algum tempo. A vereadora diz que o ex-chefe de gabinete defendia o apoio a Marta Suplicy (PT) nas eleições daquele ano e eles romperam politicamente. Presidente do PT da cidade de São Paulo entre 2005 e 2006, Ítalo Cardoso se irritou ao saber das declarações de Soninha. "Ela é que deve te dar informação sobre isso. Não tenho nada a falar", iniciou ele, minutos antes de bater o telefone pela primeira vez. Cardoso disse que só filiados são obrigados a contribuír. "Se a Soninha tem outro tipo de relação, eu não tenho nada com isso", afirmou. Cardoso garantiu que a cobrança compulsória da 'caixinha' de funcionários ligados ao PT nunca existiu e até hoje não existe. Ouça a entrevista de Cardoso: [video player="uol" tipo="audio" largura="320" altura="240"]12375477[/video] Cardoso não quis dar mais detalhes sobre o caso e disse que não trataria do assunto por telefone, mas só em seu gabinete, em São Paulo. Foi aí que bateu o telefone pela segunda vez. O atual presidente do PT paulistano, o vereador Antônio Donato, também negou a existência de caixinha. Ele disse que só filiados são obrigados a pagar. No gabinete de Donato, todos são militantes petistas e, portanto, estão obrigados a pagarem "dízimo partidário". Assim como Cardoso, Donato afirmou que Soninha deve recorrer à Justiça. "Se teve algum problema com ela, ela que procure o que achar de direito", avaliou o presidente do PT local. Brasília e São Paulo Como vem mostrando o Congresso em Foco, o PSC obriga os funcionários ligados à legenda a pagarem 5% de seus salários ao partido, mesmo que não sejam filiados. Quem não paga é demitido, como aconteceu com um servidor em Brasília. Em São Paulo, deputados estaduais que não cobraram a caixinha foram expulsos do PSC. Apesar de o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), considerar a situação normal, o caso foi avaliado como "muito grave" pelo corregedor da Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE) e "extorsão" pelo líder do PSOL, Chico Alencar (RJ). O líder do DEM, ACM Neto (BA), exigiu que Maia tomasse providências. Tudo sobre a caixinha Leia ainda: Amaury Ribeiro Jr.: assim caminhou a privataria Matéria atualizada no dia 20/12/2010, às 12hoo
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Caixinha Caixinha do PSC PT partidos soninha francine

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

ECONOMIA

Governo assumiu compromisso com corte de despesas, diz Hugo

Câmara dos Deputados

Nelinho assume mandato após deputado Eunício Oliveira se licenciar

Apostas online

Senadores apresentam pacote com 17 projetos para regulamentar bets

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES