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Congresso em Foco
21/2/2015 | Atualizado às 11:21
[fotografo]USP Imagens[/fotografo][/caption]Cerca de R$ 11,8 bilhões em projetos, incluindo a construção de plataformas para extração do petróleo pré-sal, tiveram licitação adiada pela Petrobras neste primeiro semestre. A providência foi resultado da troca de comando da estatal, com a chegada de Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil, para substituir Graça Foster, que deixou o posto em meio ao escândalo do petrolão. O adiamento atinge também a construção de diversos tipos de embarcações de apoio e a execução de obras envolvendo refinarias e uma unidade de fertilizantes.
De acordo com uma fonte do setor ligada à Petrobras, a mudança no cronograma de licitações visa evitar baixas no caixa da petrolífera, já abalado por queda na produção. No mês passado, a produção de petróleo no país recuou 0,9% em relação a dezembro, com 2,1 milhões de barris gerados por dia. Embora 14% superior a janeiro de 2014, o resultado mensal é inferior a todo o resto do ano.
"O objetivo agora da Petrobras é revisar os contratos em andamento para tentar, de uma vez por todas, acabar com a farra dos aditivos. Com isso, as novas licitações que estavam previstas foram jogadas para a segunda parte do ano", disse uma fonte do setor petrolífero ao jornal O Globo.
Segundo a reportagem do jornal fluminense, um dos principais projetos reprogramados para o segundo semestre é a licitação para a construção das plataformas P-72 e P-73, que já havia sido adiada de dezembro para abril deste ano. Cada unidade está avaliada em US$ 1 bilhão, pelo menos. A Petrobras pretende contratar apenas uma empresa para fabricar casco, módulos e a integração dessas estruturas. O projeto será executado nos campos de pré-sal da Bacia de Santos, mas ainda não tem previsão de data.
"Essas eram as principais licitações que o setor estava esperando. E agora?" questionou um fornecedor da estatal, segundo O Globo. "As empresas estavam se preparando para essas licitações, e a Petrobras simplesmente não informa quando pretende fazê-las. A gente tenta falar com os gerentes da empresa, mas ninguém tem agenda disponível. Ficamos a ver navios."
Leia a íntegra da reportagem
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